12/07/2017
Refletir sobre as questões do mundo de hoje e como elas afetam a vida dos trabalhadores. Com este objetivo, ugetistas do Rio de Janeiro e São Paulo, continuam reunidos na sede do Sindicato dos Alfaiates e Costureiras (SOAC), nesta terça-feira, 11, no Seminário Nacional de Formação Sindical.
Uma iniciativa da Secretaria Nacional de Formação Sindical da UGT nacional, com o apoio do Ipros (Instituto de Promoção Social), representado por Paulo Roberto Nascimento, e do IAE/UGT (Instituto de Altos Estudos da UGT), pela economista Helen Silvestre Fernandes, a agenda, de acordo com a secretaria da pasta, Josineide de Camargo Souza (Josi), integra o Programa de Formação Estratégica da UGT.
Ansiosos pela busca do conhecimento, os participantes iniciaram a formação na manhã da segunda, 10, com uma reflexão acerca da importância de que o conhecimento seja adquirido numa relação de mão dupla, numa relação de troca, conforme sinalização do representante do Ipros. Em pauta, a análise global da conjuntura, a auto reforma sindical e a conjuntura sindical nacional, entre outras abordagens.
O grupo foi recepcionado pelo secretário Geral da UGT-RJ, Álvaro Sanches, que, representando o presidente da UGT-RJ, Nilson Duarte Costa, falou sobre a importância da formação neste momento em que a reforma trabalhista pretendida pelo governo federal põe em risco os direitos trabalhistas.
“O conhecimento é o que nos levará a atender melhor nossas categorias. Precisamos estar engajados contra essas mudanças. Não podemos esperar que a TV nos diga o que vai acontecer. Por isso estamos indo para as ruas, para manter nossas conquistas”, afirmou Sanches.
Secretária da Diversidade Humana da UGT-RJ e da nacional, Ana Cristina dos Santos também participa da formação. Na sua opinião, o curso é uma ferramenta que auxiliará na mobilização dos trabalhadores que, segundo ela, tem se tornado cada vez mais difícil por conta da descrença da classe trabalhadora nos políticos e no movimento sindical como um todo.
Para os organizadores, a formação representa um momento de construção coletiva, de discutir alternativas para este momento de retirada de direitos, levando o movimento sindical a assumir o protagonismo no processo de garantia dos direitos até aqui conquistados.
Fonte: UGT Rio de Janeiro
UGT - União Geral dos Trabalhadores