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Bancários e Securitários realizam XIII Congresso Nacional


29/06/2017

Entre os dias 29 de junho e 01 de julho, a cidade de São Paulo será sede do XIII Congresso Nacional de Bancários e Securitários. O evento, que reúne dirigentes sindicais de todos os Estados da federação, tem como objetivo ampliar os debates sobre os principais problemas da categoria.

 

“Este é um evento ímpar para nossa categoria, pois o momento é delicado para todos os trabalhadores e trabalhadoras, mas nesta ocasião temos a oportunidade de debater as questões que atingem nosso setor”, disse Lourenço Prado, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec).

 

O Congresso conta com a participação d 250 pessoas de sindicatos, federações e confederações. “Os Bancários e Securitários sempre sinalizam para caminhos importantes, desta forma, são categorias que se destacam em todo o movimento sindical por sua história de lutas e as ações permanentes de defesa dos trabalhadores”, disse Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.

 

“Esta é uma categoria forte, mas que está enfrentando desafios muito específicos, como a questão da tecnologia 4.0, que já possibilita que bancos inteiros funcionem sem nenhum funcionário, ou seja, como se não bastasse ter de enfrentar o advento da tecnologia, que nos últimos anos reduziu o número de Bancários que era de mais de um milhão para cerca de 400 mil”, explanou Patah.

 

Calisto Cardoso de Brito, presidente do Sindicato dos Securitários de São Paulo explicou que o momento realmente é difícil, mas as entidades precisam permanecer unidas para vencer este novo desafio.

 

Cenário político

 

Na abertura do Congresso, outro ponto muito abordado foi em relação a atual conjuntura política nacional, as perdas de direitos trabalhistas e previdenciários que estão sendo propostos pelas reformas propostas pelo governo federal e a organização da classe trabalhadora.

 

“Na eleição passada, os trabalhadores perderam 40 deputados, inclusive nosso vice-presidente Roberto Santiago, e isso representa uma vulnerabilidade que estamos sentindo agora, pois todas as medidas que estão passando no congresso são contra os trabalhadores”, esclareceu Patah.

 

O líder ugetista ressaltou que participou de todas as audiências públicas, tanto na Câmara quanto no Senado para falar sobre os riscos da aprovação dessas reformas, mas a seu ver, foram ações “para inglês ver”, pois de nada adiantava argumentação se as cartas já estavam marcadas a favor das reformas.

 

O presidente do Sindicato dos Bancários de Cascavel (PR), Gladir Basso reforçou que a ação de retirada dos direitos trabalhistas da população está sendo feita de forma açodada e irresponsável, mas acima de tudo, esta é uma ação orquestrada por um governo atolado em inúmeros escândalos de corrupção.


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