21/06/2017
A UGT-MG participou na tarde/noite dessa terça feira (20/06) de panfletagem unificada na Praça Sete, no centro da capital mineira, como parte da agenda ligada ao junho de lutas.
A atividade serviu como “esquenta” para a nova greve geral no dia 30 de junho, convocada pelas centrais sindicais em nível nacional em protesto às reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização irrestrita e por eleições diretas já.
Durante a panfletagem, os sindicalistas conversaram com os transeuntes sobre a necessidade de parar o Brasil em defesa de uma aposentadoria digna para todos e da manutenção dos direitos dos trabalhadores. E, também, pelo fim da corrupção que faz jorrar milhões pelo ralo da impunidade, enquanto a população carece de serviços básicos elementares.
Os manifestantes mostraram para a população, por exemplo, que o argumento do governo de que a reforma trabalhista serve para gerar empregos é uma falácia. As mudanças, na verdade, servem ao empresariado.
A reforma da Previdência vai afetar, principalmente, a juventude que está entrando agora em um mercado de trabalho complemente desestruturado e quase com a impossibilidade de se aposentar. “Nossa luta é para proteger vocês, jovens, no futuro. Depois, não haverá mais o que fazer”, dizia o diretor da UGT-MG, José Alves Paixão.
O também diretor Eduardo Sérgio Coelho enfatizou que essas reformas são um ataque do capital ao trabalho, que é uma das alas mais vulneráveis da sociedade. “Estamos vivendo um ataque ao trabalho. Os prejuízos da reforma trabalhista são evidentes, mas infelizmente a maior parte da mídia não fornece as informações de modo honesto e claro à população”, comentou.
Participaram da panfletagem, seguida de ato público, dirigentes e entidades filiadas à UGT-MG, CUT-MG, CTB, CSP Conlutas, Intersindical e Força Sindical, além de representantes de movimentos sociais e populares.
Fonte: UGT Minas Gerais
UGT - União Geral dos Trabalhadores