26/05/2017
A União Geral dos Trabalhadores de Goiás (UGT-GO) esteve na quarta-feira (24), em Brasília, para reforçar um dos maiores movimentos do país em defesa dos direitos e conquistas democráticas, a Marcha contra as reformas trabalhista, previdenciária e a corrupção.
A caminhada que foi seguida por caminhões de som e teve inicio no estádio Mané Garrincha de forma pacifica e democrática chegando próximo ao bloqueio de alambrados colocados pelos policiais, para que os manifestantes não chegassem ao gramado do Congresso Nacional.
Um grupo de mascarados vestidos de preto, furaram o bloqueio da polícia que revistavam quem partia em direção ao Congresso, e infiltraram-se entre os manifestantes. A confusão começou quando manifestantes que estavam próximos à Alameda das Bandeiras, em frente ao gramado do Congresso Nacional, derrubaram grades que isolavam o local.
Os dirigentes sindicais, líderes de movimento sociais, parlamentares que estavam nos caminhões de som pediam para que os mascarados se identificassem e para os manifestantes não caíssem em provocação.
Sob uma verdadeira chuva de bombas de gás lacrimogêneo, Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), discursou na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, DF.
O líder ugetista ressaltou que este é o momento de resistir às investidas que os parlamentares estão fazendo contra a classe trabalhadora.
Patah criticou a ação policial, que usou de força excessiva para tentar acabar com as manifestações, que seguiam pacíficas até que os policiais começassem a agredir os manifestantes. “Ninguém que está aqui é vagabundo. São pessoas de bem, que estão lutando contra medidas de austeridade que visam retirar direitos sociais e trabalhistas”, disse Patah.
Poucos metros do caminhão, o presidente da UGT Goiás, Manoel do Bomfim Dias Sales, presenciava a confusão e disse que mesmo com a repercussão negativa dos confrontos, acreditava que a manifestação tinha sido forte o suficiente para os parlamentares e governantes saberem que a sociedade não aceita a imposição das reformas. “Não aceitamos as reformas nos termos apresentados pelo governo, que arranca os diretos do trabalhadores e sociedade, é preciso a suspensão da tramitação das reformas”, explicou Bomfim.
Segundo a estimativa feita pela Polícia Militar 150 mil pessoas participaram da manifestação, 49 ficaram feridas, e centenas de delas passaram mal com o gás lacrimogênio e spray de pimenta, na sua maioria trabalhadores que estavam em Brasília para exercer seu direito legal de protestar.
Fonte: Imprensa UGT Goiás com informações da UGT Brasil
UGT - União Geral dos Trabalhadores