09/05/2017
Plenária entre as Centrais Sindicais do Espírito Santo com o Senador Ricardo Ferraço (PSDB), nomeado relator da Reforma do Trabalho em Brasília, foi realizada na manhã de segunda-feira (8), em Vitória, com objetivo de posicionar ao Senador a insatisfação das entidades com relação às propostas que a reforma apresenta em sua composição.
Durante a reunião, os representantes expuseram seus pontos de vista políticos em relação ao texto da reforma trabalhista, bem como solicitaram que não haja votação rápida por pare do Senado, sem que haja uma ampla discussão com a sociedade, ponto este garantido pelo Senador.
O representante da UGT-ES, Odeildo Ribeiro, frisou que as centrais possuem maior interesse em manter intensamente os direitos dos trabalhadores, já garantidos na CLT. “O movimento sindical precisa demonstrar sua indignação, de forma democrática, e se necessário, continuar indo para a rua para defender os interesses dos trabalhadores. Nosso desejo é que os trabalhadores sejam daqui para frente muito bem representados na política, mas se não forem, os próprios trabalhadores farão a reforma que eles pretendem”, explicou Odeildo.
Em seguida o Senador Ricardo Ferraço propôs que uma nova reunião aconteça, com pareceres técnicos, para que as pautas apresentadas pelas Centrais fiquem melhor esclarecidas para o Senado. Desta forma, uma nova reunião foi agendada com os representantes das Centrais para esta terça-feira (9) em Brasília, às 18 horas.
Para o presidente da UGT Espírito Santo, Ari George Siqueira nenhuma reforma que seja autoritária deve ser aceita. “Os trabalhadores não podem ficar ainda mais fragilizados com imposições feitas apenas para atender os interesses da classe patronal. Vamos continuar lutando para que a classe trabalhadora mantenha seus direitos e que tenhamos voz nas discussões de uma forma ampla, para que possamos assim construir uma sociedade mais justa e inclusiva”, explicou Ari.
Compareceram à reunião os representantes da UGT, CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, Intersindical, CSB, CSP-CONLUTAS, além de representantes de entidades sociais.
Fonte: Imprensa UGT-ES
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