28/04/2017
Goiânia foi palco, nesta sexta-feira (28/04), da greve geral, em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária, propostas pelo governo.
A União Geral dos trabalhadores de Goiás (UGT-GO), as demais centrais, trabalhadores de diversas categorias, estudantes e movimentos sociais uniram forças e saíram as ruas, na manhã desta sexta-feira (28).
Cerca de 60 mil manifestantes participaram da paralisação. Diretores e sindicatos filiados à UGT-GO reuniram-se em frente à central. Por volta das 9h seguiram em caminhada para a Assembleia legislativa onde encontraram-se com os demais grupos de lá prosseguiram pela Avenida Goiás, reunindo-se na Praça do Bandeirante.
A classe trabalhadora mostrou que não aceirará os retrocessos representados pelas reformas. Os projetos de reformas retiram direitos dos trabalhadores ao alterar pontos da CLT (Consolidação das Lei do Trabalho) e endurecem as regras para conseguir a aposentadoria.
Presidente da UGT Goiás, Manoel do Bomfim, alertou que não há tempo, é preciso reivindicar a permanência dos direitos conquistados. “Se todos os projetos forem aprovados o que era ruim vai ficar péssimo”, explicou e chamou a população. “A hora é agora, amanhã é tardio de mais, temos que mostrar a todos, governadores e deputados que os trabalhadores não estão dormindo. É preciso defender nossos direitos, e varrer do congresso esses corruptos. Nossa luta não acaba aqui, estamos começando um projeto que vai até 2018 e até lá, muita gente nova está chegando.
Os manifestantes permaneceram na praça do Bandeirante até às 13h após caminharam até a sede da UGT-Goiás, onde reuniram-se para definir as ações do 1º. de Maio (Dia do Trabalhador). Houve também manifestações dos sindicatos filiados, em Anápolis, Rio Verde e Catalão.
Fonte: Imprensa UGT- Goiás/ Foto: Robson Rocha
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