22/11/2008
A UGT foi a primeira central a ser chamada pelo presidente Lula para apresentar suas sugestões para na busca de alternativas para reduzir os efeitos da crise internacional em nossa economia, no mercado interno e nos ganhos dos trabalhadores.
Fomos muito bem recebidos pelo presidente Lula, em reunião que durou mais de uma hora, no escritório da Presidência em São Paulo", destaca o presidente Ricardo Patah, que aproveitou muito bem a audiência para, junto com a diretoria da UGT, apresentar nossas propostas a favor do Brasil.
A UGT destacou para o presidente nossa preocupação com as atitudes dos banqueiros que insistem no desvio de funções ao apostarem na agiotagem e na especulação, mesmo diante das ameaças de crise global, desviando para aplicação em títulos do Tesouro, o dinheiro mantido em caixa com a redução do compulsório, adotado pelo Banco Central para ampliar a oferta de crédito, para instituições de menor porte.
Destacamos também a necessidade de se garantir, através dos bancos oficiais, crédito para as empresas comerciais e de serviços, para os lojistas e para os consumidores pois é essencial para manter a economia aquecida e se preservar o vigor do mercado interno no Brasil.
"Sugerimos ao presidente crédito sem o arrocho dos juros altíssimos e com prazos mais ampliados, para não excluir os trabalhadores da linha de frente de consumo, e ajudar a manter o mercado interno funcionando, sem prejuízo direto e imediato para a geração de empregos", afirma Ricardo Patah. Afinal, diz, é através do setor de serviços e de comércio que as classes C e D têm condições de participar do mercado interno.
"Nossa preocupação é com emprego. Sem crédito, temos problemas nas duas pontas. De um lado, os trabalhadores não conseguem comprar. Do outro, as empresas aumentam as taxas e reduzem as prestações", completou Ricardo Patah."
UGT - União Geral dos Trabalhadores