07/04/2017
A Regional Oeste da UGT-PARANÁ promoveu uma reunião especial de diretoria e entidades filiadas à central, dia 3 de abril, em Cascavel (PR). O encontro serviu para serem apresentadas as ações da central contra as propostas de reformas da Previdência e trabalhista, anunciadas pelo governo Temer, e sobre a Lei nº 13.429/2017, que autoriza a terceirização da mão de obra em todos os segmentos produtivos no Brasil. Participaram desse importante encontro no oeste paranaense mais de 50 dirigentes sindicais de diversas cidades e categorias profissionais.
O presidente da UGT-PARANÁ Paulo Rossi apresentou as questões relacionadas às propostas de reforma previdenciária e trabalhista; a diretora de finanças da Fesmepar - Federação dos Servidores Públicos do Paraná (entidade filiada à UGT), Sônia Maria Marchi, falou sobre a terceirização no setor público; e a secretária adjunta de Formação Política da UGT-PARANÁ, Maria Benvinda de Almeida abordou a questão dos trabalhadores temporários, prevista na Lei da Terceirização e seus reflexos para o mundo do trabalho.
Para o presidente da Regional Oeste, Antônio Vieira Martins, o Toninho, o governo federal está “apunhalando os trabalhadores ao sancionar a Lei da Terceirização, e ao apresentar esse projeto da reforma previdenciária, condena os brasileiros a contribuírem com uma Previdência que nunca chegarão a utilizar, pois morrerão antes”. Toninho disse ainda que o governo quer pressionar o movimento sindical a aceitar suas propostas, falando numa reforma trabalhista que pretende acabar com o movimento sindical brasileiro.
Ao falar sobre a reforma previdenciária, Paulo Rossi apresentou o estudo do IAE – Instituto de Altos Estudos da UGT, comprovando que o caixa da Previdência é superavitário. “ O governo Temer vem mentindo descaradamente aos brasileiros ao dizer que a economia brasileira depende da reforma previdenciária. O dinheiro da Previdência vem sendo usado para diversos outros fins, alheiros ao que se destina esses recursos, que o pagamento de aposentados e pensionistas. Temos de dar um basta a essas insanidades do governo federal, e a greve geral do dia 28 de abril vai ser nossa resposta a esse desgoverno”, sentenciou Rossi.
Toninho adiantou aos dirigentes sindicais que a UGT- Oeste está concentrando os preparativos para a greve geral do dia 28 de abril. “Pedimos aos dirigentes sindicais para que venham a Cascavel nesse dia, para uma grande mobilização no oeste paranaense”, pediu Toninho.e os rumos do movimento sindical.
A Regional Oeste está coordenando as ações para a greve
geral do dia 28 de abril, em Cascavel e região
UGT - União Geral dos Trabalhadores