06/04/2017
O indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), espécie de termômetro do nível dos investimentos no Brasil, subiu 3,4% em fevereiro em relação a janeiro. Em relação a fevereiro de 2016, houve queda de 1%.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o crescimento nos dois primeiros meses do ano contribuiu para amenizar a queda acumulada nos últimos 12 meses, que passou de 9% para 7,9%.
O indicador do Ipea mede o quanto as empresas aumentaram os seus bens de capital, ou seja, aqueles bens que servem para produzir outros bens. São basicamente máquinas, equipamentos e material de construção. Ele é importante porque indica se a capacidade de produção do país está crescendo e também se os empresários estão confiantes no futuro.
O indicador é ainda considerado uma prévia da atualização do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais (SCNT) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Formação Bruta de Capital Fixo é calculada trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na divulgação do PIB de 2016, o indicador de investimentos caiu 10,2%, retração pelo terceiro ano seguido, devido à queda da produção interna e da importação de bens de capital.
O consumo aparente de máquinas e equipamentos, um dos principais componentes da FBCF, ao lado do indicador de construção civil, avançou 8,9%, segundo o Ipea. Trata-se de uma estimativa dos investimentos em máquinas e equipamentos e corresponde à produção industrial doméstica acrescida de importações, tirando as exportações.
A produção doméstica de bens de capital cresceu 7,2% em fevereiro. Enquanto as exportações avançaram 15,4%, as importações de bens de capital permaneceram estáveis, com avanço de apenas 0,1%. O indicador de construção civil, por sua vez, registrou aumento de 0,3%.
Fonte: G1
UGT - União Geral dos Trabalhadores