30/03/2017
"É hora de resistência, de ir para as ruas. O povo não pode se calar neste momento de maior ataque à classe trabalhadora, algo a que jamais vi, em cinquenta anos de luta por direitos no movimento sindical” – assim definiu o cenário de reformas trabalhistas e da aposentadoria, pretendidas pelo Governo Federal, Francisco Soares de Souza, presidente do Sindicato dos Frentistas de Campinas, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e vice-presidente da Federação Nacional dos Frentistas- Fenepospetro, durante encontro de sindicalistas e lideranças do PDT.
O evento, que aconteceu no sábado (22), em Campinas/SP, que teve como objetivo debater o atual cenário político e econômico foi uma importante plataforma de discussão sobre as reformas previdenciária e trabalhista.
O ato reuniu cerca de 400 participantes, entre os quais importantes lideranças dos frentistas, como Eusébio Pinto Neto, presidente da Federação Nacional dos Frentistas – Fenepospetro e do Sinpospetro do Rio de Janeiro e Luiz Arraes, presidente da Federação Estadual – Fepospetro.
Frente ampla de combate
Contra o que foi classificado como “um programa de reformas regressivas, que fere a soberania nacional e o legado do sindicalismo brasileiro”, foi defendida a criação de uma frente ampla de combate para ancorar as estratégias às ações de rua, ideia endossada pelos componentes da mesa oficial do evento, como Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, que em sua fala criticou a atuação tendenciosa da grande mídia e do judiciário, e a correlação do fato no processo de degradação dos direitos sociais.
Para Francisco Soares de Souza, o encontro realizado marcou o início de uma aliança apartidária, voltada à fortalecer junto à sociedade a resistência, a tática e a estratégia, para a construção da hegemonia de ideias para um projeto de nação.
Leila de Oliveira – Assessoria de Imprensa – Sinpospetro Campinas/SP
UGT - União Geral dos Trabalhadores