Notícias

O dia começou chuvoso, mas nem a chuva impediu que a União Geral dos Trabalhadores do Estado de Goiás (UGT-GO) e seus sindicatos filiados saíssem às ruas para o ato de protesto que reuniu todas as Centrais e representantes de diversas categorias.

A manifestação começou por volta das 9h30, na Praça do Bandeirante, assim que a chuva deu uma trégua, uma mesa foi montada e, dirigentes da UGT serviram um sopão como símbolo de protesto contra as reformas do Governo. “O sopão foi distribuído como uma forma alusiva para mostrar o absurdo que estão querendo impor aos trabalhadores. Primeiro fazem anúncios de várias propostas, jogam para o Congresso votar e, o trabalhador é obrigado a engolir goela abaixo”, afirmou Manoel do Bomfim Dias Sales, presidente da UGT Goiás

.

Para os dirigentes sindicais filiados à UGT, as propostas são discriminatórias e atacam brutalmente os direitos dos trabalhadores e sociedade em geral, desta forma, a manifestação foi decisiva para impedir que as novas reformas avancem no Congresso.

O texto da reforma da Previdência um dos pontos mais reivindicados pelos participantes está em tramitação em uma comissão especial na Câmara dos Deputados, onde deverá ser votada até abril. A proposta prevê pontos polêmicos, como o estabelecimento de idade mínima aos 65 anos para todos os trabalhadores, além da exigência de pelo menos 25 anos de contribuição para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Entretanto, para que o trabalhador consiga se aposentar com o benefício integral, o texto apresentado pelo governo prevê a obrigatoriedade de 49 anos de contribuição.

“Em nome da UGT de Goiás gostaríamos de agradecer todos os Sindicatos participantes e, lembra-los que não existe Brasil sem a classe trabalhadora. Essa foi uma das várias manifestações que faremos caso o Governo insista com esse retrocesso nas leis trabalhistas”, conclui Bomfim. 

Fonte: Imprensa UGT Goiás