10/10/2008
A UGT (União Geral dos Trabalhadores) sempre defendeu ações que venham ao encontro de melhores condições de vida da classe trabalhadora. A informação é do seu presidente Ricardo Patah, ao participar na manhã de hoje(10) do ato de abertura da Jornada Mundial pelo Trabalho Decente", convocada pela CSI(Confederação Sindical Internacional) com vistas à liberdade, igualdade, segurança e dignidade para trabalhadores e trabalhadoras
A UGT, juntamente com a CUT e a Força Sindical, promoveram uma passeata da Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal até em frente a Delegacia Regional do Trabalho(Rua Martins Fontes), onde as lideranças sindicais entregaram um documento com as principais reivindicações como das convenções 151 e 158 e a implementação da Agência Nacional do Trabalho Decente, na Delegacia Regional do Trabalho. O documento reivindicatório foi recebido por Luis Antonio Medeiros, Secretário Nacional de Relações do Trabalho e na ocasião representado o ministro Carlos Luppi, do Trabalho e Emprego.
Por volta das 9h30 centenas de líderes sindicais começaram a se concentrar em frente do Teatro Municipal onde, depois de diversos pronunciamentos em defesa de trabalho decente, rumaram em direção DRT, passando pela rua 24 de Maio e avenidas Ipiranga e São Luís. O movimento foi pacífico sem a ocorrência de nenhum incidente. O Secretário Geral da UGT, Canindé Pegado, ressaltou que essa proposta da Confederação Sindical Internacional vem ao encontro das bandeiras da UGT direcionadas ao crescimento da economia do Brasil para que se gere novas frentes de empregos decentes que são representados por carteira assinada, salários dignos e respeito à organização sindical.
A UGT, segundo Canindé Pegado, apóia integralmente a redução da jornada de trabalho sem redução de salário e condena todo e qualquer tipo de discriminação (gênero, raça ou orientação sexual). É importante também, conforme declarações do Secretário Geral da UGT, que o governo reveja com urgência a questão da ratificação das convenções da OIT (Organização Internacional do Trabalho) 151 que garante o direito à negociação coletiva no setor público e a 158 que coíbe a demissão imotivada, respectivamente."
UGT - União Geral dos Trabalhadores