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Um ato público organizado pela União Geral dos Trabalhadores no Pará – UGT PARÁ, Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços dos Estados do Pará e Amapá – FETRACOM-PA/AP e Partido da Mobilização Nacional – PMN marcou, ontem, na Praça da República, a homenagem às mulheres trabalhadoras em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março.

Na oportunidade, do alto do trio elétrico da UGT, mulheres trabalhadoras, líderes sindicais e dirigentes sindicais se posicionaram em intervenções inflamadas contra os projetos de emendas constitucionais para reformas nas leis do trabalho e na Previdência Social, que irá aumentar o tempo de contribuição para homens e mulheres e dificultar, cada vez mais, a aposentadoria dos trabalhadores, sendo a mulher a pessoa mais atingida e que estão em trâmite nas duas casas do Congresso Nacional.

Entre as lideranças presentes, de Belém e oriundas de outros estados e municípios, se fez presente a Secretária da Diversidade Humana da UGT Brasil, Ana Cristina Duarte, que parabenizou o movimento das mulheres ugetistas pelas iniciativas na luta contra as reformas trabalhista e previdenciária e as encorajou a continuarem unidas e engajadas no sentido de pressionar os parlamentares e o governo, como um todo, no sentido de evitar que tais reformas sejam aprovadas cortando direitos dos trabalhadores, em prejuízo futuro à toda a sociedade e a passos largos para a falência de pequenas cidades, cujas administrações dependem quase que exclusivamente da verba que circula em função das aposentadorias e pensões pagas.

Secretária da Mulher da UGT PARÁ, a sindicalista Marilene Damasceno, que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Hospitais e Casas de Saúde do Pará – SINTHOSP, disse que a luta não para; está apenas começando e que todos estão unidos e fazendo pressão. Destacou que as mulheres hoje estão mais conscientes quanto a seus direitos e que coopera em larga escala para o engrandecimento deste país.

Para o presidente da UGT Pará, Zé Francisco, “um ato público como este que estamos realizado aqui na Praça da República mostra que a nossa central sindical, que é a UGT, a FETRACOM-PA/AP e o próprio PMN estão preocupados com o andar da carruagem no que diz respeito às investidas do governo e dos empresários em tirar direitos e acabar de vez com a aposentadoria dos trabalhadores por tempo de serviço. Não é possível que esta situação continue; não é possível que se deixe aprovar as reformas trabalhista e previdenciária da forma como o governo quer. Somos milhões de trabalhadores que ficarão prejudicados e se a gente não gritar, se a gente não sair às ruas, se a gente não se unir, não adiantará chorar sobre o caldo derramado”.

Zé Francisco pontuou que a situação é grave.

Ele também aproveitou para parabenizar as mulheres por sua luta e por estarem dispostas a continuar apoiando ações que objetivam trazer melhorias para a sociedade como um todo.

PROGRAMAÇÃO

Paralelo ao ato, as mulheres tiveram como se divertir com um aulão ftness com professores de educação física que estiveram no trio elétrico da UGT para abrilhantar o evento. Houve sorteio de brindes, corte de cabelo grátis, atendimento jurídico e medição da pressão arterial e glicose, além de distribuição de camisas e de rosas para as mulheres que se fizeram presente ao evento, que se estendeu das 9 às 13h.