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Comerciários de BH homenageiam mulheres e condenam reformas


09/03/2017

Ponto de encontro diário da categoria, o refeitório do Sindicato dos Comerciários, localizado no Centro da capital mineira, foi palco de mais uma homenagem da entidade às mulheres, que compõem a maior parte dos mais de 200 mil trabalhadores que atuam no comércio da cidade.

 

O espaço, em que são servidas cerca de 750 refeições diárias, foi tomado por comerciárias, que receberam dos diretores uma rosa e um brinde logo ao ingressar no recinto, ocupando a totalidade das mesas dispostas no ambiente. As mulheres também receberam uma cartilha trabalhista, contendo normas sobre os direitos dos trabalhadores que atuam em estabelecimentos de todos os portes.

 

Anfitrião e presidente do sindicato, José Cloves Rodrigues saudou as presentes e disse que data também é o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, lembrando que a comerciária cumpre uma jornada em que trabalha em pé, fato que desgasta a saúde com o passar do tempo.

 

O sindicalista falou dos dias difíceis que o País atravessa e dos reflexos da crise para a classe trabalhadora, que colocam na ordem do dia questões como a Reforma da Previdência Social, que não representam progresso para a população. Cloves citou a realidade em que a mulher é discriminada socialmente no ambiente de trabalho e apontou os casos em que ela recebe menos do que o homem no desempenho de igual função.

 

REFORMA DA PREVIDÊNCIA CONTRA AS MULHERES

 

“Quando o governo federal apresenta um projeto para reformar o sistema previdenciário, é justamente a mulher que ele escolhe para sacrificar ainda mais, pois quer igualar a idade mínima para homens e mulheres em 65 anos de idade”, acusou José Cloves, mostrando que, caso seja aprovada a proposta do governo, será muito difícil se aposentar.

Atualmente, a aposentadoria é possível por idade ou por tempo de contribuição. Pela regra, os homens se aposentam com 65 anos e as mulheres com 60 anos, caso o trabalhador tenha, pelo menos, 15 anos de contribuição. Na aposentadoria por tempo de contribuição, não há idade mínima.

 

O presidente dos Comerciários de Belo Horizonte denunciou que, com o fim da Previdência Social e o fortalecimento da previdência privada, apenas os bancos sairão ganhando e a população perderá a segurança que possui, acontecendo como no Chile, país em que o fim da previdência pública deixou o povo sem ter garantias.

 

Após breve palestra da médica Juliana Biagioni – especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte e  Coordenadora do setor de Angiologia do Instituto Mineiro de Endocrinologia (Clínica Venice), foram sorteados brindes para a plateia, que vibrou a cada momento em que era retirado da urna um bilhete premiado.


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