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No Pará mulheres irão protestar contra a reforma previdenciária


07/03/2017

A ação vai acontecer no próximo domingo, 12, pela manhã, na Praça da República, em Belém. Haverá uma manhã inteira de esclarecimentos às mulheres sobre a atual conjuntura.

 

Paralelamente, serão ofertados serviços de consulta jurídica, medição da pressão arterial e glicose, atendimento jurídico e orientações voltadas para as mulheres domésticas ou que estão no mercado de trabalho quanto aos seus verdadeiros direitos. Também haverá corte de cabelo, limpeza de pele e aulão fitness.

 

Segundo Zé Francisco, presidente do Partido da Mobilização Nacional – PMN, da União Geral dos Trabalhadores – UGT Pará e da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços dos Estados do Pará e Amapá – FETRACOM-PA/A, esta será uma homenagem a ser feita à mulher paraense em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março. “Não basta a gente dizer que a mulher é linda, dar os parabéns, distribuir flores. A gente pode também promover um dia de lazer e proporcionar serviços de saúde e esclarecimento para que as mulheres sintam-se, além de valorizadas, preparadas para o que vem ai com todas essas políticas que cortam direitos dos cidadãos todos os dias”, afirma o sindicalista que calcula um grande número de pessoas na Praça da República, onde as equipes de trabalho estarão a postos desde cedo para atender o maior número possível de pessoas.

 

Ainda conforme Zé Francisco, este será um dia “de esclarecimento e de despertar das consciências para que as mulheres venham para as ruas e digam NÃO ÀS REFORMAS”.

A secretária da Mulher da UGT Pará e presidente do SINTHOSP, Marilene Damasceno, que está organizando a programação com a jornalista Cristina Nascimento e com a assessora jurídica da UGT PARÁ, Keyla de Sousa Boás, disse que ‘‘não podemos nos calar diante desse verdadeiro crime que o governo quer fazer com as mulheres brasileiras. Igualar tempo de serviço e contribuição entre homens e mulheres para aposentadoria é nos roubar um dos poucos direitos de equidade de gênero que existe no Brasil!”

 

Marilene explica que, “se é para igualar, vamos igualar direitos, salários e principalmente oportunidades e respeito no trabalho”.

 

Fonte: Imprensa UGT-Pará

 


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