21/02/2017
O Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira esteve, na tarde desta segunda-feira (20), na plenária da 20ª Reunião Plenária da Executiva Nacional da UGT. Durante sua estada, Nogueira enfatizou as propostas contidas no projeto de reforma trabalhista e um conjunto de sugestões que foram construídas dentro do Ministério.
“Até o final de 2016, em reunião com as centrais, havíamos sinalizado que a reforma trabalhista só entraria em discussão no segundo semestre de 2017, mas em Brasília tudo muda, então a gente apresentaria as nossas propostas ou as reformas aconteceriam sem a nossa participação”, disse o ministro.
Ronaldo reforçou que as reformas não irão tirar direitos trabalhistas e que se a redação estiver errada ou gerando dúvidas, a UGT e o movimento sindical podem e devem contribuir para seu aprimoramento.
Segundo o ministro, o exemplo desse aperfeiçoamento na redação da proposta é a questão do representante dos trabalhadores no local de trabalho, que no projeto do governo pode ser eleita uma pessoa sem vínculo sindical e que poderá ser indicada pelo patronato para representar os trabalhadores.
“Essa é uma proposta que visa regulamentar o artigo 11 da Constituição e com ela pretendemos fortalecer movimento sindical, quanto a redação e sua melhor clareza, nós constituímos uma comissão em que cada central sindical indicou dois técnicos e nós estamos trabalhando no aprimoramento da proposta”, explicou Ronaldo Nogueira.
O ministro lembrou que está no cargo há seis meses e que seu objetivo é o de construir um cenário bom para os bons empregadores voltarem a contratar, por isso as críticas são sempre positivas e, ao seu ver, cumprem efeito pedagógico.
Durante sua explanação, o ministro anunciou que o Ministério do Trabalho investirá R$ 100 milhões de reais na qualificação profissional. “Para nós, o movimento sindical é uma grande parceiro para a realização desse programa de qualificação”.
O Ministro fez uma reunião e ouviu as principais reivindicações dos servidores públicos, bancários, hoteleiros e comerciários.
Por Fábio Ramalho – Imprensa UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores