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O Sindicato Da Construção Civil Itapeva, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT), realizou uma ação batizada de “Cinco dias de paralisação”. A atividade que teve início na última quinta-feira (26) e se encerrou nesta manhã (02), com a realização de uma assembleia em que os trabalhadores aceitaram a proposta feita pela empresa Nasman Indústria Comércio e Construções.

A construtora, que na quarta já havia efetuado o pagamento do vale refeição, que estava em atraso, propôs que os funcionários trabalhem dois sábados para compensar os dias parados, pediu 20 dias para confeccionar uniformes e assinou um termo se comprometendo a não atrasar mais o pagamento dos salários e dos vales.

“Este foi um grande avanço para esses trabalhadores que há muito tempo vinham sofrendo com pressões de que se eles denunciassem para o Sindicato alguma irregularidade na empresa, eles seriam demitidos”, explicou Domingos Alves da Costa, diretor de Base do Sindicato.

A paralisação contou com o apoio da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo que acompanharam as negociações e apoiaram a categoria nesta verdadeira luta em prol de respeito aos trabalhadores e trabalhadoras desta empresa.

“Tivemos conhecimento de que a empresa vinha desrespeitando os acordos coletivos, haviam falhas nos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), além disso estava ocorrendo uma forte prática antissindical, em que os trabalhadores não podiam se queixar de nada sobre o argumento de que poderiam ser demitidos, que o País vive uma grave crise ou que a situação não está fácil para arrumar um novo emprego. Coisas que nunca deveriam acontecer, uma vez que o trabalhador contente em seu labor produz mais e melhor”, concluiu Josimar Andrade de Assis, dirigente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

Por Fábio Ramalho – imprensa UGT