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Trabalhadores comerciários do AP e PA pedirão reajuste de 12% em 2017


28/12/2016

“Esse ano a gente não vai fazer muita inovação, mas lutar para manter as conquistas que já estão asseguradas nas convenções coletivas anteriores, conseguir a reposição salarial que teve perdas de mais ou menos 10% com a inflação e um aumento real de 2%. É assim que será a campanha salarial dos comerciários visando a data-base de 1º de março de 2017 e que já demos o ponta pé inicial e ainda estão ocorrendo assembleias por vários municípios”. As informações foram prestadas pelo presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviço dos Estados do Pará e Amapá – FETRACOM-PA/AP, e da União Geral dos Trabalhadores no Pará – UGT, sindicalista José Francisco de Jesus Pantoja Pereira, o Zé Francisco.

 

Segundo o sindicalista, o governo está usando vários artifícios para “acabar com os direitos que os trabalhadores conquistaram ao longo de anos e anos de muitas lutas, algumas delas com derramamento de sangue”. Para contra-atacar, os sindicalistas, especialmente da área de comércio, resolveram antecipar a campanha salarial do próximo ano. “Sabemos que o país está em crise, sabemos que as negociações serão difíceis nesse ano. Então, o que a gente quer, neste momento, além da reposição das perdas e, oxalá, 2% de aumento real, manter cláusulas que significam vantagens para os trabalhadores que estão asseguradas nas convenções coletivas dos anos anteriores”, explicou Zé Francisco.

 

Desta forma, já perto do Natal, foi feita a assembleia geral dos sindicatos ligados aos trabalhadores dos mais variados segmentos do comércio, liderados pela FETRACOM-PA/AP e com apoio da UGT Pará, a maior central sindical do Estado em crescimento e atividades desempenhadas em apoio aos movimentos de trabalhadores. De acordo com Zé Francisco, ainda estão ocorrendo assembleias gerais em municípios do interior paraense.

Zé Francisco também disse que a patronal já está sabendo que a pedida de reajuste salarial será da ordem de 12%, sem inovações nas cláusulas que já estão contidas no bojo das negociações e que foram celebradas em anos anteriores. Contudo, a proposta de reajuste será entregue à patronal oficialmente a partir do momento em que ocorrer a última assembleia geral.

 

A partir da entrega da proposta de reajuste, os sindicatos patronais terão um prazo para se pronunciar, do contrário, será acionado o Tribunal de Justiça do Trabalho – TRT-8 para mediar as negociações. Em último caso, quando não há acordo, as categorias partem para o dissídio coletivo, um processo mais demorado, mais complexo, mas que, em geral, assegura, no mínimo, a reposição das perdas salariais.


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