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Fórum das Mulheres Trabalhadoras critica reforma da previdência


08/12/2016

Num evento que tinha como nome “Diálogos sobre o mundo do trabalho”, as mulheres que integram o Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT), mostraram que estão dispostas a partir para ação contra o projeto de reforma da previdência apresentado pelo governo.

 

Resistir, lutar, não retroceder, foram os termos mais presentes nos discursos das dirigentes sindicais que participaram do evento que discutiu o  impacto das reformas na vida das mulheres.

 

Realizada na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo a atividade contou a participação da secretária de Políticas para Mulheres da prefeitura de São Paulo, Denise Motta Dau e da economista e pesquisadora na área de relações de trabalho e gênero, Marilane Oliveira Teixeira. 

 

Um dos maiores impactos detectados durante o encontro foi o de igualar a idade, fixada em 65 anos para homens e mulheres, obterem a aposentadoria. “Esse é sem dúvida um golpe muito forte”, apontou Denise Mota Dau. E para rechaçar de pronto essa proposta, o que não faltam são argumentos: Salário desigual, falta de relação compartilhada, ou seja,  o serviço de casa ainda recai sobre a mulher, acarretando a dupla jornada. Isso sem contar as fórmulas e cálculos, que praticamente inviabilizam o direito a aposentadoria.  

 

Além de condenar a reforma previdenciária, a economista Marilane Teixeira, também não poupou críticas a PEC do teto de gastos, que segundo ela é um desmonte do Estado. “É uma política que visa o Estado mínimo, onde tudo fica a mercê do mercado. E o dinheiro que seria usado paras investir em saúde, creche, escola vai ser utilizado para pagar juros da dívida pública. E sem creche e sem escola, vai sobrar mais problemas para as mulheres.

 

Para a secretária da Mulher da UGT, Santa Regina Pessoti Zagreti, a mulher trabalhadora precisa levantar sua auto estima. “Não podemos nos abater diante dessas dificuldades. É importante essa unidade de ação das centrais. É hora de fazermos como diz o refrão do nosso Hino Nacional: “verás que o filho teu não foge a luta”, e sairmos às ruas em defesa dos nossos direitos que não podem retroceder jamais”. 

 

Ao final dos diálogos, as dirigentes sindicais arregaçaram as mangas e saíram pela rua São Bento, fazendo uma panfletagem, como parte dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.

 

Imprensa UGT 


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