07/12/2016
Em novembro, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA) identificou que o custo do conjunto de alimentos básicos diminuiu em 25 das 27 capitais brasileiras. A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 469,04), seguida de Florianópolis (R$ 466,25) e São Paulo (R$ 450,39). Os menores valores médios foram verificados em Recife (R$ 353,08) e Natal (R$ 354,59).
Entre janeiro e novembro de 2016, as 27 cidades acumularam alta. Os aumentos mais expressivos foram observados em Maceió, Rio Branco, Aracaju e Fortaleza.
Em novembro de 2016, o salário mínimo necessário deveria equivaler a R$ 3.940,41, ou 4,48 vezes o mínimo de R$ 880,00. O DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário com base na cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e a família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
- Queda dos alimentos diminiu custo de vida em São Paulo
Entre outubro e novembro, o Índice do Custo de Vida no município de São Paulo (ICV) aumentou 0,28%. Em 2016, a taxa acumulada foi de 6,03% e, entre dezembro de 2015 e novembro de 2016, de 6,84%.
As maiores altas foram verificadas nos grupos Despesas Diversas (1,26%), Transporte (1,03%), Saúde (0,88%) e Habitação ( 0,37%). O grupo da Alimentação, com maior peso no índice, apresentou queda de -0,12%, o que contribuiu para diminuir a taxa de novembro.
Todas as taxas de inflação registraram queda em relação ao mês anterior: -0,10 p.p. para os estratos 1 e 2, formados por famílias com menor poder aquisitivo e poder intermediário de compra, e -0,08 p.p. para as famílias do estrato 3, que têm maior poder aquisitivo.
UGT - União Geral dos Trabalhadores