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A direção nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores) lamentou que o Brasil esteja aparecendo na 80ª posição, dentre um total de 180 países considerados corruptos, conforme revelou nesta terça-feira (23) a ONG Transparência Internacional. A UGT, nesses pouco mais de um ano de existência sempre primou em combater sistematicamente a corrupção, a ponto de chegar a conclamar os eleitores brasileiros para que façam uma análise apurada dos candidatos nas eleições de outubro próximo", declarou o Secretário de Divulgação e Comunicação, Marcos Afonso Oliveira, ressaltando que no ano anterior o país estava em 72º lugar.

Na classificação da Transparência Internacional, os primeiros países da lista são aqueles em que há menor percepção de corrupção pela população. As notas variam entre dez, para as nações consideradas menos corruptas, e zero, para as mais corruptas. Na América Latina, o Chile ficou na melhor colocação e a Venezuela obteve o pior índice. Os países em que a percepção de corrupção é menor são Dinamarca, Nova Zelândia e Suécia. Entres os considerados mais corruptos estão Haiti, Somália, Iraque e Afeganistão. Notícia como essa, na opinião de Marcos Afonso, só tende a prejudicar o próprio Brasil que fica com sua imagem ainda mais desgastada no Exterior. "Por isso a UGT recomenda que os eleitores, antes de votarem, façam uma análise profunda e apurada para a melhor escolha dos candidatos a prefeito e vereadores", conclui Marcos Afonso.

O relatório da organização destaca a estreita ligação entre a pobreza, instituições falidas e corrupção, e afirma que o fenômeno põe em risco "o combate global contra a pobreza, ameaçando arruinar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio traçados pela Organização das Nações Unidas". O índice não mede objetivamente a corrupção, mas sim como o conjunto da sociedade percebe subjetivamente o problema em cada país. Para formar o índice, empresários e analistas de diversas nações são convidados a dar sua opinião sobre o assunto."