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Secretário Nacional da UGT defende moeda única no Mercosul


19/09/2008

O funcionamento do Sistema de Pagamento em Moeda Local (SML), no âmbito do acordo entre Brasil e Argentina, para a liquidação de dívidas com o uso de moedas locais pode ser o primeiro passo para a adoção de uma moeda única entre os países integrantes do Mercosul. A informação é do sindicalista Valdir Vicente de Barros, Secretário de Políticas Públicas da UGT(União Geral dos Trabalhadores) Nacional. Entendo que as transações em moedas argentinas e brasileiras possam ser um passo decisivo para a implantação de uma moeda exclusiva para as nações que fazem parte do Mercosul", diz Vicente. O acordo Brasil-Argentina passa a valer a partir do próximo dia 3 de outubro.

Conforme a Resolução 3.608, o SML é um sistema informatizado por meio do qual podem ser feitas transferências de fundos relativas ao recebimento de receitas de exportações brasileiras para a Argentina e ao pagamento de importações brasileiras da Argentina, em reais e em pesos argentinos respectivamente. O Secretário de Políticas Públicas da UGT, que também representa a central sindical junto ao Mercosul, disse que na Europa começou dessa forma até o surgimento do Euro. Todavia, Vicente acha que esse tipo de acordo deveria ser expandido para os demais países do Mercosul, "e que se chegue também a um acordo com vistas à livre circulação de trabalhadores", concluiu.

Pelo acordo entre os dois países, cabe ao Banco Central consolidar diariamente os valores referentes aos pagamentos e recebimentos processados no SML com o Banco Central da República da Argentina, pelo seu equivalente em dólares dos Estados Unidos, apurando o valor líquido a ser transferido pelo banco central devedor."


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