30/11/2016
Em reunião na manhã desta terça-feira, 29/11, na sede da União Geral dos Trabalhadores de Minas Gerais (UGT-MG), as centrais sindicais avaliaram os resultados do ato público unificado realizado em 25/11, na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, como parte do Dia Nacional de Lutas “Nenhum direito a menos”.
Participaram do encontro, além de representantes da UGT-MG, lideranças da CTB, Nova Central, Força Sindical e da Intersindical. A CSP Conlutas, que participou de todo o processo de mobilização, não pode comparecer na reunião desta manhã e justificou a ausência em função de compromissos internos.
Unidade
A opinião unânime é a de que o ato unificado foi um sucesso, sobre vários aspectos. A começar pela unicidade do movimento sindical que consegue perceber, com mais clareza, que o mundo do trabalho tem sido duramente atacado, com perdas de direitos. E o enfrentamento só será possível com a construção de uma ampla frente de resistência.
Diferentes vozes
Além disso, congregou estudantes universitários e secundaristas, muitos deles em ocupações de escolas públicas, e representantes de movimentos sociais e populares. Sem falar no apoio expresso pelas pessoas que passavam pela Praça Sete, muitas delas se juntando ao ato público. Desta forma, o movimento sindical abre-se para uma interlocução mais qualificada com a sociedade.
“Demos um show de maturidade política, com uma interlocução e um diálogo responsáveis. Fizemos uma revolução em Minas Gerais. Precisamos voltar às nossas origens, ocupar espaços e retomar a parceria com a sociedade”, ponderou o secretário do Servidor Público da UGT-MG, Eduardo Sérgio Coelho.
O secretário-geral da central ugetista mineira, Fabian Schetinni, considerou o ato unificado como a principal ação de 2016. “Ele brindou nossa união em pontos que são 90% convergentes. Conseguimos dar visibilidade às nossas reivindicações e envolver a população. Repercutiu mais do que esperávamos”, disse.
Próximos passos
Mas, e agora, o que fazer daqui por diante? Para as lideranças sindicais, é preciso dar continuidade às ações conjuntas das centrais sindicais. Entre as propostas apresentadas está a realização de uma plenária sindical e social para aprofundar as discussões sobre temas ligados ao mundo do trabalho, construir a frente de resistência e planejar uma agenda comum para 2017. Uma nova reunião ficou agendada para o dia 5/12, também na sede da UGT-MG.
Fonte: UGT Minas Gerais
UGT - União Geral dos Trabalhadores