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Secretária da UGT avalia pesquisa sobre os rendimentos das mulheres


18/09/2008

Embora a diferença entre ricos e pobres tenha caído nos últimos anos, as desigualdades sociais que afetam mulheres e negros seguem em patamares muito elevados. A informação é da secretária-adjunta, da Secretaria da Mulher, da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Rosane Sasse ao comentar dados do governo federal sobre a diferença de rendimento entre mulheres e homens. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que em 2007 o rendimento médio real das mulheres correspondia a 66,1% da remuneração média masculina, bem inferior que nos anos anteriores como em 2005 que correspondia a 65,6%.

A Secretária-Adjunta da UGT informa que, mesmo que entre os avanços do mercado brasileiro estejam o aumentando das taxas de participação e ocupação das mulheres no mercado e a diminuição da desigualdade nos rendimentos em relação aos homens, essa evolução ainda não provocou mudanças tão efetivas nas condições de vida das mulheres e negros, que constituem a maioria da população brasileira", explica a dirigente. Segundo Rosane, os indicadores educacionais mostram que as mulheres apresentam melhores condições do que os homens, entretanto essa vantagem não se traduz em cargos de melhor qualificação e em maiores salários".

O próprio IBGE admite que a diferença de rendimentos entre mulheres e homens ainda é grande. A pesquisa constata que em 2005 a taxa estava em torno de 64,5% contra 63,5% de 2004. O levantamento considera tanto as pessoas com renda, quanto as sem renda e as maiores diferenças de 2007 foram observadas entre aqueles que trabalham por conta própria.

Para Rosane Sasse, que também é a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário, Fiação, Tecelagem e Artefatos de Couro de Jaraguá do Sul e Região, em Santa Catarina, é preciso levar em conta o aumento significativo no número de lares chefiados por mulheres, o que aumenta a necessidade de valorização da mão-de-obra feminina. Ela cita que a CSI (Confederação Sindical Internacional) está encabeçando uma campanha sobre "Trabalho Decente, Vida Decente para a Mulher", "e a UGT fará um recorte importante na questão da equidade salarial, que representa ainda um grande desafio para a conquista da igualdade de gênero", conclui a Secretária-Adjunta, da Secretaria da Mulher, da UGT."


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