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A Central Brasil,  por onde milhares de pessoas circulam diariamente e onde fica o prédio onde está instalado parte do secretariado do Governo do Estado, foi o local escolhido pela União Geral dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (UGT-RJ) para realizar, na manhã desta sexta-feira, 25, o ato de adesão ao Dia Unificado de Protestos e Paralisações.

Com palavras de ordem contra as reformas que põem em risco os empregos e garantias conquistadas pelos trabalhadores, lideranças dos mais diversos setores levaram à população palavras de repúdio à atuação de parlamentares que propõem o sacrifício da população em prol da governabilidade, ao mesmo tempo em que mantêm benefícios próprios como aposentadorias e planos de saúde vitalícios após consecutivos mandatos.

Onde está a democracia? Qual é o tamanho dessa crise que só atinge o pobre, o trabalhador? Não podemos aceitar o que estão querendo fazer com a Previdência. Quanto tempo teremos que trabalhar para nos aposentar dignamente? Temos que lutar contra esse 'pacote de maldades' que estão querendo nos impor. Não podemos mais ficar de braços cruzados.

Em seu discurso, o presidente da UGT-RJ, Nilson Duarte Costa, afirmou que a unidade é fundamental, neste momento de crise. "É preciso envolver os trabalhadores, desempregados, comunidade, enfim, toda sociedade organizada, nessa demonstração de força que a população unida possui. Não é mais admissível que os governantes usem a caneta a seu bel prazer. A população deve ser consultada sobre o que se pretende fazer para minimizar essa crise e não continuar pagando a conta, como nas crises anteriores", criticou ele.

Diretor da CUT do Rio de Janeiro, Jadir Baptista participou do ato promovido pela UGT, chamando a atenção dos trabalhadores de rua que atuam nos arredores da Central do Brasil para os reflexos da crise em suas vidas. Jadir convocou todos para as manifestações que estão previstas para acontecer em outros pontos da Cidade, na parte da tarde.