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Feirão da Serasa para negociar dívida e limpar nome começa em São Paulo


22/11/2016

Os consumidores que estão inadimplentes poderão renegociar suas dívidas no Super Feirão Limpa Nome, evento promovido pela Serasa Experian entre terça-feira (22) e sábado (26) em São Paulo. Os descontos variam de acordo com a situação e o credor, mas no feirão do ano passado as negociações resultarem em descontos de até 90% no valor da dívida, segundo Raphael Salmi, gerente de recuperação de crédito da Serasa.

 

A estimativa da Serasa é de que quase 60 milhões de brasileiros estão com o nome sujo. No Estado de São Paulo, os inadimplentes somam 14,1 milhões, ou seja, 42% da população acima de 18 anos, de acordo com dados da empresa. Na capital, há 4,1 milhões de pessoas com dívidas atrasadas.

 

A Serasa já promoveu nas primeiras semanas de novembro feirões no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. A empresa também mantém um canal online para as negociações até sábado (26).

 

Além da Serasa, a Boa Vista SCPC promove eventos de negociação de dívidas nos próximos dias em cinco cidades. (Veja o calendário no fim da reportagem).

 

Dicas para participar

 

Salmi, da Serasa, lembra que o feirão é uma oportunidade para que os consumidores quitem suas dívidas com descontos e limpem seu nome antes da virada de ano. "É o momento em que as empresas mais dão descontos nas dívidas", disse. Em 2016, com a alta da inadimplência, a tendência é que as empresas sejam mais agressivas nas negociações, diz.

 

"A inadimplência é ruim para o consumidor, mas também para a empresa. As empresas querem receber e melhorar suas carteiras de crédito", disse o gerente da Serasa.

 

Ele recomenda que os consumidores se preparem participar do evento. A primeira medida é consultar o site do feirão para verificar se a empresa com a qual tem débitos está participando do evento. Em alguns casos, é possível que o próprio credor faça uma proposta preliminar de negociação e deixe um boleto disponível no site.

 

Outra dica de Salmi é que o consumidor inadimplente revise suas contas antes de ir ao feirão e veja de quanto pode dispor para quitar seus débitos à vista ou parcelado. O próprio credor pode fazer uma proposta à empresa durante o feirão. 

 

Nos casos em que há acordo, a empresa se compromete a retirar o nome do credor dos cadastros de maus pagadores em até cinco dias úteis. Isso vale tanto para quem vai pagar a dívida à vista ou parcelada. No caso do pagamento parcelado, o nome do consumidor fica limpo após o pagamento da primeira prestação.

 

SERVIÇO:

 

Super Feirão Limpa Nome – São Paulo – SP

Data: de 22 a 26 de novembro.

Horário: entre 8h e 18h.

Local: Shopping Itaquera – Av. José Pinheiro Borges, s/n, – Itaquera – SP.

 

Super Feirão Limpa Nome Online

Data: de 8 a 26 de novembro.

Horário: 24 horas por dia

Local: www.serasaconsumidor.com.br/feirao

 

Empresas que estão no feirão em São Paulo: Bradescard, Bradesco Cartões, Losango, Santander, Casas Bahia, Ponto Frio, Banco Pan, Banco BMG, NET, Claro, Embratel, Recovery, Avon, Anhanguera, Tricard, Atlântico Fidc, Nextel, Ativos e Oeste Fidc.

 

Empresas que estão no feirão online: AES Eletropaulo, Ativos, Bradesco, Bradesco Cartões, Bradescard, Banco Fiat, Banco Pan, Banco do Brasil, Banco PSA, Casas Bahia, Comércio de Informática (Cil), Citibank, Claro, Credimed, Credsystem, Centro de Produções Técnicas e Editora, Darom Móveis, Embratel, , Hipercard, Itaú, Itaú BBA, Itaú CBD, Itaucard, Itaú Leasing, Itaú Unibanco Financeira, Itaucred, Fundo de Renegociação de Débitos, Leader Card, Luizacred, NET, Pernambucanas, Ponto Frio, Recovery, Rodobens, Porto Seguro Cartões, Portocred, Supermercados Cidade Canção, Tricard, Unimarka Distribuidora, Uniodonto, Viena Gráfica e Editora, Voxcred e Zema.

 

Veja as datas dos feirões da Boa Vista SCPC:

 

São Paulo

De 25 de novembro a 03 de dezembro

Local: Estacionamento do Shopping Light – região central de SP (entrada pela Rua Formosa – próximo ao Viaduto do Chá)

Horário: das 10h às 19h

Realização: Boa Vista SCPC

 

Campinas

Data: 28 de novembro a 10 de dezembro

Local: Avenida Dr. Campos Sales, 755 – Centro – Campinas/SP

Horário: das 9h às 18h (segunda a sexta-feira) e das 8h às 12h (sábados)

Realização: Associação Comercial e Industrial de Campinas

 

Indaiatuba

Data: 24 a 26 de novembro

Local: Rua Bernardino de Campos, 111 – Centro Indaiatuba/SP

Horário: 9h às 17h

Realização: Associação Comercial Industrial e Agrícola de Indaiatuba

 

São José do Rio Preto

Data: 01 a 14 de novembro

Local: Rua Silva Jardim, 3099 - Centro, São José do Rio Preto/SP

Horário: das 9h às 17h

Realização: Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto

 

São José dos Campos

Data: 23 a 26 de novembro

Local: Avenida Nove de Julho, 211 - Vila Adyanna, São José dos Campos/SP

Horário: 4ª a 6ª feira das 9h às 17h | Sábado das 9h às 16h

Realização: Sindicato do Comércio Varejista de São José dos Campos

 

Fonte: G1

 

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Minicontratos de dólar e Ibovespa batem recorde

 

A tentativa de prever para onde irá a cotação do dólar ou como vai se comportar o Ibovespa, principal índice da Bolsa, está se popularizando por meio dos chamados minicontratos. Com eles, o investidor pode aplicar apenas uma fração do mínimo exigido para testar as emoções do mercado futuro da Bolsa.

 

Em outubro, o “mini dólar” alcançou 8,8 milhões de contratos negociados, um salto de 46 vezes ante o mesmo mês de 2011. O “mini índice” Bovespa fechou o mês passado com 14,6 milhões de contratos, um aumento de 415% em relação ao mesmo período de cinco anos atrás.

 

A dinâmica do “mini dólar”, por exemplo, funciona com um lado apostando na alta da moeda e o outro, na baixa. Quem se der melhor, ganha a variação cambial do período. É a mesma regra geral do mercado futuro.

Por exemplo: o investidor ganha se comprou um cenário em que o ativo ficaria cotado a cinco e hoje vale 10. De maneira oposta, ele perde se o ativo ficar abaixo de cinco.

 

No caso do dólar, o produto tem como principal função ajudar aqueles que realizam operações atreladas à moeda norte-americana, como dívidas, e precisam se proteger das oscilações.

 

Operar o mini-dólar, contudo, exige um perfil mais sofisticado de investidor porque o mercado pode ser chacoalhado pelas intervenções do Banco Central e pela agenda econômica internacional.

 

“Em um dia com notícias sobre Federal Reserve (o BC dos EUA) ou taxa de desemprego norte-americana (payroll), eu digo para os iniciantes ficarem mais na ‘sombra’, porque é um dia com emoção”, explica Leandro Martins, analista da corretora Rico.

 

Raony Rossetti, chefe de renda variável no varejo da XP Investimentos, reforça o perfil mais especulador de boa parte de quem opera esses produtos, associado ao lucro rápido e a operação de entrada e saída no mercado em um mesmo dia (day trade). “Esse investidor nunca vira de um dia pro outro numa mesma posição.”

 

Rossetti explica que o aumento na procura pelos minicontratos tem acompanhado a grande movimentação que ocorre no mercado financeiro brasileiro neste ano. Além disso, o investidor vê esses produtos com bons olhos por causa do baixo custo operacional e da alta liquidez, que é a facilidade de converter o ativo em dinheiro.

 

“Se comparar o número de clientes que operavam na corretora um ano atrás, aumentou 400% nos últimos 12 meses”, afirma Rossetti.

 

Cenário externo. Olhando para fora, as eleições americanas deram o norte mais recente para as movimentações, explica Samuel Torres, da Spinelli Corretora. No dia 10 de novembro, um dia após Donald Trump ser eleito, o minicontrato futuro de dólar obteve os recordes de 394.805 negócios e 988.199 contratos.

 

No mercado interno, as mudanças recentes no ambiente político e econômico foram responsáveis pelo aumento do volume de negociação desses produtos. Neste cenário, o investidor brasileiro ficou mais propenso a correr riscos.

 

O minicontrato Ibovespa é como uma cesta com as ações mais negociadas do dia. É um produto que, apesar de trazer riscos, “protege o pequeno investidor de manipulações”. “Se um investidor grande fizer uma operação na ação da Vale, por exemplo, que afete muito o preço, quem tem mini índice não vai sentir tanto essa variação”, explica Martins, da corretora Rico.

 

Outra vantagem é obter, por meio de uma única operação, ações com grande negociação sem precisar negociar individualmente no mercado à vista, explica André Demarco, diretor de engenharia de produtos, serviços e educação da BM&FBovespa.

 

Hoje, é possível operar esses produtos com uma taxa de garantia de R$ 80 para minicontrato Ibovespa e R$ 150 para minicontrato de dólar na Rico. Essa taxa fica na conta que o investidor possui na corretora como uma margem de garantia.

 

Na XP Investimentos, o preço da taxa de garantia é de R$ 80 tanto para o dólar como para o Ibovespa.

 

Fonte: Estadão


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