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Subutilização da força de trabalho fica em 21,2% no 3º trimestre


22/11/2016

A taxa composta da subutilização da força de trabalho no país  ficou em 21,2%, chegando a 22,9 milhões de pessoas, acima dos 20,9% registrados nos três meses anteriores e dos 18% referentes ao mesmo período de 2015. A subutilização abrange pessoas desocupadas e as que queriam trabalhar mais horas.

 

No país, a maior taxa da subutilização da força de trabalho foi observada no Nordeste (31,4%), e a menor na região Sul (13,2%). Os estados que registraram as maiores taxas foram Bahia (34,1%), Piauí (32,6%) e Maranhão e Sergipe (ambos com 31,9%). Na outra ponta, estão Santa Catarina (9,7%), Mato Grosso (13,2%) e Paraná (14,2%).

Os dados, que consideram as taxas de desocupação, de desocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial  foram divulgados nesta terça-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Subocupação

 

No detalhamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o IBGE também divulgou a "taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação", ou seja, o índice relativo às pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior somadas às pessoas desocupadas).

 

Esse indicador ficou em 16,5%, sendo 4,8 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e 12 milhões de desocupados. No trimestre anterior, a taxa foi de 16% e no terceiro trimestre de 2015, de 14,4%.

 

A região que mostrou a maior taxa foi a Nordeste (22,9%) e a que registrou a menor foi a região Sul (10,7%). Entre os estados, os maiores índices partiram da Bahia (26,2%), de Sergipe (23,7%), do Piauí e da Paraíba (ambos com 22,9%). Por outro lado, tiveram as menores taxas Santa Catarina (8%), Mato Grosso (10,6%) e Paraná (11,4%).

 

Desocupação e força de trabalho potencial

 

Outro detalhamento dessa pesquisa diz respeito às pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial). Esse índice chamado de "taxa combinada da desocupação de da força de trabalho potencial", ficou em 16,8%, o equivalente a 6,1 milhões de pessoas. O número é maior do que o registrado no trimestre anterior, de 16,4% e do que o observado no terceiro trimestre de 2015, de 12,8%.

 

No Nordeste, a taxa chegou a 23,6% e no Sul, a 10,5%. As maiores taxas entre os estados partiram de Alagoas (25,4%), Bahia (24,9%) e Maranhão (24,5%) - as menores, de Santa Catarina (8,1%), Rio Grande do Sul (11,0%) e Paraná (11,4%).

 

Norte (de 8,8% para 11,4%), Nordeste (de 10,8% para 14,1%), Sudeste (de 9,0% para 12,3%), Sul (de 6,0% para 7,9%) e Centro-Oeste (de 7,5% para 10,0%).

 

Desemprego e rendimento regionais

 

De acordo com a pesquisa mais recente  do IBGE, divulgada no final de outubro, o desemprego ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro - a maior de toda a série histórica da Pnad, que teve início em 2012.

Nesta terça-feira, o IBGE apresentou as taxas regionais. Bahia (15,9%), Pernambuco (15,3%) e Amapá (14,9%) foram os estados com as maiores taxas de desocupação. As menores taxas partiram de Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso do Sul (7,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%).

 

O rendimento médio habitual dos trabalhadores também já havia sido anunciado - ficou em R$ 2.015. Nesta pesquisa desta terça, o IBGE mostra que tiveram números acima da média as regiões Sudeste (R$ 2.325), Centro-Oeste (R$ 2.288) e Sul (R$ 2.207). Ficaram abaixo da média Norte (R$ 1.539) e Nordeste (R$ 1.348).

 

Fonte: G1


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