18/11/2016
Nessa sexta-feira, dia 18, penúltimo dia da Conferência do Clima COP22, a movimentação foi sobre a preocupação em torno da ameaça de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, em dificultar internamente a realização das metas definidas de redução de carbono.
Estavam presentes centrais sindicais brasileiras e americanas, e outras agremiações, incluindo ONGs internacionais. A manifestação tem como objetivo cobrar do governo norte-americano o cumprimento de sua parte no acordo, com o desenvolvimentos das contribuições até 2030, tão importante para que o planeta não aqueça acima dos dois graus previstos.
As representações sindicais internacionais de todo o mundo, entendem que não haverá empregos em um planeta morto, e assim foi realizada uma manifestação para que os Estados Unidos não saia do acordo de Paris.
Renato Guerra, secretário adjunto de Meio Ambiente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), presente na manifestação em que a CSI (Confederação Sindical Internacional), foi convocada esclarece que o protocolo de Kioto, tão amplamente falado no mundo inteiro demorou a ser assinado pelo governo americano, inclusive o Comitê de Mudanças Climáticas, teve de esperar até que o governo americano permitisse sentar em uma mesa de negociação, para que concebesse que a emissão de gases de efeito estufa era realmente nociva ao planeta e terminasse por assinar o acordo.
“Fazer que os países reconheçam sua responsabilidade histórica é muito importante, pois nos leva ao patamar de redução das emissões e da transferência de tecnologia, essencial para o desenvolvimento sustentável do planeta”, finalizou Renato Guerra.
UGT - União Geral dos Trabalhadores