17/11/2016
Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Moacyr Pereira, Secretário de Finanças da central, estão em Nion, na Suiça, participando da reunião da UNI Global Union, onde se discute o avanço da tecnologia e cujas causas são a eliminação de postos de trabalho no mundo.
A reunião conta com a participação de dirigentes sindicais de vários países. Na pauta de debates, consta a necessidade do movimento sindical se organizar e se unir, porque muitos governos não são simpáticos à organização dos trabalhadores e a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos pode acirrar essa questão.
Durante os debates, a União Geral dos Trabalhadores foi destacada como uma central sindical que está alinhada e vinculada ao movimento sindical mundial. Ao usar a palavra, o presidente da UGT, Ricardo Patah, salientou que "o movimento sindical tem que agir de forma globalizada, por essa razão nossa solidariedade à UAW contra a ações antisindical da Nissan no Mississipi". Patah ainda destacou a manifestação realizada pela UGT durante a abertura do Salão do Automóvel em São Paulo, no Brasil. O presidente da UGT lembrou que a manifestação foi para denunciar a ação da Nissan, que é presidida pelo brasileiro Carlos Ghosn.
A comitiva da UGT aproveitou para discutir o evento na Uni América, que vai acontecer em dezembro, em Medellín, recebendo a garantia de que a central terá uma destacada participação e novos cargos. Ainda durante o evento será discutida a posição da UGT na UniGlobal em 2018.
Enfim, com o mundo globalizado não podemos nos sentir uma ilha, pois exemplos ruins são rapidamente importados e temos que saber como nossos companheiros reagem e o que faremos juntos. O "podemos ser você amanhã " têm que ser algo positivo, afirmou Ricardo Patah durante seu pronunciamento.
UGT - União Geral dos Trabalhadores