08/09/2008
Cleonice Caetano Souza esteve presente no ato cívico em defesa da luta das mulheres, negros, portadores de deficiências, moradores de ruas e índios que buscam um espaço digno na sociedade.
A nossa central sindical nasceu com várias bandeiras e a principal delas e a da luta em defesa dos excluídos", explicou Cleonice.
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo
é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com a causa dos excluídos. Em 1995 o Grito surgiu da intenção de denunciar a exclusão e valorizar os sujeitos sociais.
Logo pela manhã as lideranças sindicais filiadas a UGT se concentraram no Largo de São Francisco e seguiram até a Praça da Sé onde se encontraram com os demais integrantes do movimento. Depois de várias manifestações, os mais de cinco mil participantes fizeram uma caminhada, até o Monumento da Independência, no Ipiranga, local onde, na tarde do dia 07 de Setembro de 1822, D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil.
"Uma independência até certo ponto duvidosa porque não aconteceu para todos os brasileiros e esse Grito dos Excluídos é uma demonstração de descontentamento de grande parte da população", lembrou Cleonice.
A Secretária Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho da UGT informou que esta é a primeira vez que a central participa desse movimento. "A participação da UGT, mesmo sendo recém-formada superou as expectativas desde a concentração inicial no Largo de São Francisco, e esperamos que ocorra futuramente uma participação mais expressiva", salientou Cleonice Caetano Souza que chegou ao Parque da Independência por volta das 11h30 após uma caminhada de 5 quilômetros, onde já se encontravam dezenas de cadeirantes, deficientes visuais, grupos dos sem teto e moradores de ruas.
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UGT - União Geral dos Trabalhadores