12/11/2016
Graças à mobilização do Siemaco SP (Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Manutenção de Áreas Verdes de São Paulo) e à determinção da categoria, a paralisação do serviço de varrição urbana em São Paulo está suspensa. Os 12 mil trabalhadores da limpeza urbana, representados pela entidade, decidiram não parar, visto que a prefeitura da capital, no fim da gestão Haddad, resolveu acabar com o impasse que havia desde terça-feira e que poderia resultar em, pelo menos, três mil demissões, alem de um colapso no serviço de limpeza da capital. A PMSP iria conversar com as prestadoras de serviço propondo um corte de 50% nos repasses nos próximos 45 dias, o que traria um grande reflexo negativo para os trabalhadores.
Segundo Moacyr Pereira, presidente do Siemaco-SP e secretário da UGT (União Geral dos Trabalhadores), central à qual o sindicato é filiado, a categoria recebeu um retorno do sindicato patronal (Selur – Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana) dizendo que a prefeitura irá remanejar R$ 30 mllhões, não sendo necessário qualquer baixa nos quadros das empresas. Ainda haverá um déficit de 15 milhões. A greve está suspensa, mas os trabalhadores continuarão mobilizados.
UGT - União Geral dos Trabalhadores