11/11/2016
No fim da primeira semana da Conferência do Clima (COP22), em Marrocos, o tema preponderante é a transição justa, assunto que foi exaustivamente debatido em Paris e ficou no preâmbulo do Acordo.
Agora, as centrais sindicais brasileiras buscam ver, do ponto de vista operacional, como fazer com que as realizações em torno do tema sejam mais efetivas.
“Estamos caminhando para uma sociedade de baixo carbono, em que as emissões devem ser reduzidas para que o aquecimento global não traga mais impactos do que os já existentes. A transição justa é discutida nessa Conferência com o objetivo de mitigar imediatamente os impactos que já estamos sofrendo no mundo do trabalho”, disse Renato Guerra, secretário adjunto de Meio Ambiente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), representante da Central no evento.
UGT, CSI, ITUC, entre outras organizações de trabalhadores, estão reunidas na COP22 a fim de criar grupos de trabalho para determinar o rumo das próximas ações.
A UGT defende que tudo que for feito em prol dos trabalhadores no âmbito ambiental deve ser feito com rapidez, pois o desemprego e os desdobramentos das novas configurações do emprego geram impactos negativos muito fortes na nossa sociedade.
UGT - União Geral dos Trabalhadores