07/09/2008
A UGT participou neste domingo (7) do manifesto cívico, o 11º. Grito dos Excluídos, por se tratar de um tema que representa uma de suas bandeiras. A nossa central sindical nasceu com várias bandeiras e a principal delas e a da luta em defesa dos excluídos", explicou Cleonice Caetano Souza, Secretária Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho, da UGT, referindo-se às lutas das mulheres, negros, portadores de deficiências, moradores de ruas e índios que buscam por um espaço digno na sociedade.
Logo pela manhã as lideranças sindicais filiadas às UGT se concentraram no Largo de São Francisco e a seguir rumaram até a Praça da Sé onde se encontraram com os demais integrantes do movimento. Depois de várias manifestações, os quase cinco mil participantes fizeram uma caminhada, pelas principais ruas de São Paulo, até o Monumento da Independência, no Ipiranga, local onde, na tarde do dia 7 de Setembro de 1822, D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil. "Uma independência até certo ponto duvidosa porque não aconteceu para todos os brasileiros e esse Grito dos Excluídos é uma demonstração de descontentamento de grande parte da população", lembrou Cleonice.
A Secretária Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho da UGT informou que esta é a primeira vez que a central participa desse movimento. "No ano a UGT era uma recém-formada central sindical e não pôde ter uma participação mais expressiva o que esperamos que ocorra futuramente", salientou Cleonice Caetano Souza que chegou ao Parque da Independência por volta das 11h30 onde já se encontravam dezenas de cadeirantes, deficientes visuais, grupos dos sem teto e moradores de ruas. A participação da UGT superou as expectativas desde a concentração inicial no Largo de São Francisco, passando pela Praça da Sé até culminar com o encerramento em frente ao Monumento da Independência, numa caminhada de 5 quilômetros, segundo avaliação de Cleonice Caetano."
UGT - União Geral dos Trabalhadores