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IPCA acelera em outubro, mas tem a menor taxa para o mês desde 2000


09/11/2016

O preço dos combustíveis subiu em outubro e pressionou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. A taxa voltou a ganhar força e ficou em 0,26% em outubro, depois de chegar a 0,08%, em setembro.

 

Apesar da aceleração, o índice de outubro é o menor índice para o mês desde 2000, quando chegou a 0,14%. Os números foram divulgados nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

 

Em outubro, na análise dos grupos de gastos, o que mais puxou o aumento geral de preços foi o de transportes. Em setembro, o grupo havia registrado queda de preços de 0,10% e, no mês seguinte, teve forte aumento de 0,75%.

 

O preço do litro do etanol subiu 6,09% e acabou puxando o da gasolina, que ficou 1,22% mais cara, contrariando a redução no valor do combustível autorizado pela Petrobras. As passagens aéreas também passaram a custar mais, registrando alta acima de 10%.

 

Também pressionaram os alimentos e bebidas (de -0,29% para 0,05%), sob influência do leite longa vida (-10,68%), e os artigos de residência (de -0,23% para -0,13%). Os dois continuam mostrando deflação de preços, mas em ritmo menor.

 

Outros tipos de gastos também tiveram alta menor de preços: os relativos a despesas pessoais (de 0,10% para 0,01%); a educação (de 0,18% para 0,02%) e a comunicação (de 0,18% para 0,07%).

 

Por outro lado, avançaram os preços de vestuário (de 0,43% para 0,45%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,33% para 0,43%).

 

No ano, o IPCA acumula alta de 5,78%, abaixo dos 8,52% registrado no mesmo período de 2015. Em 12 meses, a taxa também perdeu força, ao atingir 7,87%, abaixo dos 8,48% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.

 

Regiões

 

O maior aumento de preços pelo IPCA ocorreu em Campo Grande (0,53%). Na outra ponta, a região metropiolitana de Vitória teve deflação de 0,16%.

 

INPC

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado com o IPCA, também avançou, de 0,08% para 0,17%. No ano, o índice acumula alta de 6,36%, abaixo dos 9,07% registrados no mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, o índice está em 8,50%, abaixo dos 9,15% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.

 

Projeções

 

A estimativa mais recente dos economistas do mercado financeiro projeta o IPCA em 6,88% no final deste ano, permanecendo acima do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação e bem distante do objetivo central fixado para 2016, que é de inflação de 4,5%. Para 2017, porém, a previsão do mercado financeiro para a inflação está em 4,94%.

 

Fonte: G1


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