03/11/2016
Com o foco na redução dos acidentes para os profissionais que utilizam motos como instrumento de trabalho, Jaziel Aristides de Carvalho, secretário de Segurança e Saúde do Trabalhador da União Geral dos Trabalhadores no Estado da Bahia (UGT-BA) participa, nesta quinta-feira (03), em São Paulo, de uma reunião na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Saúde no Trabalho (Fundacentro) para tratar da Norma Regulamentadora 06 (NR06).
O objetivo do encontro é debater o uso do chamado Airbag para motos, como instrumento fundamental para garantir a saúde e a proteção do trabalhador, evitando a agravamento de lesões em casos de acidentes. “O que o motociclista tem como proteção? Apenas um capacete? É muito pouco se levarmos em consideração o risco que essa profissão, por esse motivo é fundamental discutir o Airbag para motoqueiros com um Equipamento de Proteção Individual (EPI)”, diz Jaziel.
Para ser EPI, os equipamentos precisam de um laudo técnico de segurança que é fornecido pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) ou a Fundacentro, que são os organismos certificadores.
O Sindicato dos Motoboys de SP, entidade filiada a UGT, é contra o projeto de obrigatoriedade do colete Airbag, entre outras coisas porque essa medida gera mais custos para o trabalhador e não atende ao interesse da categoria que pleiteia investimentos em qualificação profissional, isenção de impostos, redução do valor do seguro obrigatório entre outras reivindicações.
“A partir do momento que tiver a certificação e começar a ser comercializado em larga escala, os valores do equipamento tende a baixar, mas antes de mais nada é preciso a gente discutir a saúde do trabalhador, ou seja, é diferente uma pessoa cair e apenas se arranhar da outra que teve um fratura, essa terá de receber auxílio doença, ficará afastada ou terá de se aposentar por invalidez, ai é pior para o trabalhador”, explica Jaziel.
UGT - União Geral dos Trabalhadores