07/05/2008
Em vários momentos, culpamos os governantes, as injustiças sociais, a péssima distribuição de renda e o descaso patronal com relação aos direitos dos trabalhadores. Afinal de contas, uma de nossas missões como sindicalistas e agentes sociais é exatamente a de apontar os problemas e encaminhar as soluções, tanto para os locais de trabalho quanto para as questões mais amplas em níveis nacional e internacional.
E, diante do mundo contemporâneo, causa-nos indignação a violência urbana, as balas perdidas, o tráfico de drogas, o terrorismo, as chacinas, o desemprego, a poluição do meio ambiente, a falta de saneamento básico e o protecionismo comercial dos ricos.
Causa-nos também muita indignação os fatos que não possuem origem social, pois pertencem à condição humana. O caso da menina Isabella em São Paulo, o desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann em Portugal, e tantos outros casos terríveis no Brasil e pelo mundo afora, chocam a opinião pública e, ao mesmo tempo, fazem-nos refletir sobre a maldade humana - que não foi devidamente estudada e explicada.
Que mundo queremos e estamos criando para as futuras gerações?
É preciso que todas as pessoas reflitam sobre o atual momento de nossa civilização. O mundo precisa de ciência, tecnologia, democracia, justiça social, paz, liberdade, mas acima de tudo de mentes saudáveis que iluminem o futuro e valorizem a vida, em especial, a vida humana.
Os desafios que enfrentamos hoje fazem parte da história, que pode tomar rumo inclinando-se ao agravamento da injustiça, desigualdades e do terror, ou à justiça social e à valorização humana. E tudo isto depende de nossas ações, posturas políticas e modos de vida. Pense nisto!
CHIQUINHO PEREIRA - Presidente licenciado do Sindicato dos Padeiros de São Paulo e Secretário Nacional de Organização e Políticas Sindicais da União Geral dos Trabalhadores (UGT)
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Padeiros de São Paulo/Jornal A Massa
UGT - União Geral dos Trabalhadores