31/07/2008
Teve boa repercussão junto à Executiva da UGT (União Geral dos Trabalhadores) o artigo Dez razões para não aumentar a taxa de juros no Brasil", do professor João Sabóia, Diretor do Instituto de Economia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, publicado no jornal "Valor Econômico" do dia 24 de julho. Após a leitura, não foi trabalhoso para a executiva nacional da UGT concluir que o autor foi feliz em suas exposições que vão ao encontro do que pensam os dirigentes da nova Central Sindical que em julho comemora seu primeiro ano de existência. Vale ressaltar que recentemente, mais precisamente dia 23 passado, A UGT promoveu um ato público em frente ao escritório do Banco Central (Av. Paulista) para protestar contra a política de combate à inflação através do aumento das taxas de juros.
Segundo o presidente Ricardo Patah , a executiva nacional da UGT concorda plenamente com o raciocínio do professor Sabóia ao enumerar as dez razões para não se aumentar ainda mais a taxa básica de juros que já aparece entre as mais elevadas do mundo. A UGT entende também, conforme Patah, que tais medidas do Banco Central só tendem a atrair capitais especulativos e pressionar a taxa de câmbio para cima, favorecendo as importações em detrimento as exportações. "Concordamos plenamente quando o autor do artigo cita que o aumento da taxa básica de juros da economia que será implementado pelo Banco Central nos próximos meses, resulte num processo de expectativas desfavoráveis para os agentes (produtores e consumidores), provocando a desaceleração do crescimento e adiando, mais uma vez, a retomada definitiva da economia brasileira", observa Ricardo Patah."
UGT - União Geral dos Trabalhadores