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A União Geral dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul – UGT/RS participou na última quarta-feira (16) de um grande ato público em defesa dos direitos dos trabalhadores. O movimento que aconteceu pelas capitais de todo o Brasil marcou o dia nacional de "mobilização e luta por emprego e garantia de direitos". No Estado gaúcho, a manifestação aconteceu em frente à Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – FIERGS, e contou com o apoio integral de outras centrais sindicais como a Força Sindical, CUT, CTB, NCST, CSB, Conlutas, CGTB e Intersindical.

O manifesto reuniu trabalhadores do setor público e privado, do meio rural e urbano, e segundo o Presidente da UGT-RS, Paulo Roberto Barck, o objetivo foi chamar a atenção da população para uma série de mudanças que estão em curso e que prejudicam o trabalhador brasileiro, tais como a PL 257 e a PEC 241. “Queremos conscientizar a todos, que nós estamos interessados sim, num futuro melhor para o trabalhador, incentivando a geração de empregos e a garantia de direitos já estabelecidos, e não num retrocesso na legislação trabalhista”.

Para o Secretário Geral da UGT-RS, Norton Jubelli, a atual e as próximas gerações serão prejudicadas se aprovadas as mudanças propostas pelo governo interino. “Esta é uma luta de todos, do trabalhador do campo, da cidade, do setor público e privado. É uma maneira de demonstrar o nosso descontentamento, pois a próxima geração e a geração que hoje está no mercado irá sofrer. Esquece-se que os trabalhadores brasileiros começam a trabalhar com 12, 13 ou 14 anos de idade, e pouquíssimas pessoas conseguirão estar no mercado de trabalho aos 65 anos para se aposentar”.

Na pauta das manifestações também estavam temas como ampliação da terceirização, considerada uma forma de "precarização" das atividades, às relações de trabalho e o emprego" e as “tentativas de criminalizar os movimentos sociais”.

Além do ato, uma reunião conjunta no fim de julho com as centrais UGT, CUT, Força Sindical, CTB, CSP e NCST, aprovou um documento com oito propostas para o governo federal. Entre elas figuram reduções na taxa de juros e na jornada de trabalho para 40 horas semanais, retomada dos investimentos em infraestrutura produtiva e no setor de energia.