18/08/2016
A UGT-TO (UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES DO TOCANTINS), atendendo ao pedido de um grupo de advogados tocantinenses, cedeu o espaço para a realização de uma assembleia para a fundação do Sindicato dos Advogados do Estado do Tocantins, marcada para ocorrer no dia de ontem (17/08/16).
Porem, ao tomar conhecimento da existência de um sindicato de advogados no Estado, a Comissão Pro Fundação, houve por bem, cancelar a realização da assembleia para evitar possíveis conflitos de representatividade.
Não obstante, a emissão de Comunicado Oficial, e publicação de Edital, alguns advogados compareceram ao local da assembleia e, inconformados do seu cancelamento, invadiram a sede da UGT, ocupando suas dependências de forma, desrespeitosa e truculenta, já que se encontrava apenas o seu presidente.
Durante a ocupação, as manifestações iniciais, eram contrarias á FUNDAÇÃO dessa importante entidade, inclusive por já existir outra. Todavia, em determinado momento, mudaram de opinião e passaram a defender a criação do novo Sindicato, utilizando-se do Edital publicado nos Diários Oficial da União e do Estado e que havia sido cancelado na mesma data, a qual se realizaria a assembleia.
Ficou patente que, a vaidade de alguns advogados presentes sobrepôs todo e qualquer Princípio Ético e Moral.
Não bastassem, alguns dos advogados presentes, utilizando-se das redes sociais, propagaram e incitaram principio de intolerância contra membros da Comissão, além de tratar o assunto de forma debochada e desrespeitosa, inclusive, falando em nome da OAB.
Temos a certeza que a Ordem dos Advogados do Brasil, jamais se submeteria a apoiar e corroborar com atitudes de tal natureza, que ferem de morte o princípio constitucional da LIBERDADE SINDICAL, previsto, ainda, na Convenção nº 87 da Organização Internacional do Trabalho-OIT –(http://www.oitbrasil.org.br/content/liberdade-sindical-e-prote%C3%A7%C3%A3o-ao-direito-de-sindicaliza%C3%A7%C3%A3o)
A UGT repudia e mantém o seu firme propósito de continuar apoiando a classe trabalhadora independente de seu seguimento, e, jamais se curvará à arrogância e prepotência daqueles que tentam, pelo engodo, impedir a livre e manifesta vontade de organização sindical.
A UGT volta a repudiar com veemência atitudes daqueles profissionais, apresentadas naquela oportunidade, que denotaram a discriminação da representação sindical dos trabalhadores.
Celio Mascarenhas – Presidente UGT-TO
UGT - União Geral dos Trabalhadores