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Dilma diz que não tem “nenhum temor” da conduta dos senadores durante sua defesa


18/08/2016

A presidente afastada Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 17, que a especulação em torno da sua ida ou não ao Senado para fazer a sua defesa foi o “último bullying” que sofreu e ressaltou que não tem receio de que os parlamentares a constranjam durante sua passagem pelo Congresso.

 

“O ultimo bullying é que eu não iria no Congresso falar diante dos senadores. Errado. Eu vou ao congresso e falarei aos senhores senadores com o respeito que eles merecem”, disse, durante Encontro com Movimentos de Mulheres no Palácio da Alvorada.  “E em relação a conduta dos senadores não tenho nenhum temor. Acredito que diante dos olhos do mundo será importante que  o Senado Brasileiro honre sua tradição histórica”, completou a presidente.

 

Um dia após ler a sua mensagem aos senadores e ao povo brasileiro, a assessoria de imprensa de Dilma confirmou que ela havia decidido fazer pessoalmente a sua defesa.

Conforme revelou a Coluna do Estadão, Dilma já está redigindo o seu pronunciamento e no Senado terá a opção de apenas discursar e se retirar da sessão. O julgamento final do impeachment começa no dia 25 e a previsão é que a presidente afastada ao Senado no dia 29.

 

Carta. Nesta terça, 16, durante a leitura da carta, Dilma defendeu a convocação de um plebiscito para encurtar o seu mandato e antecipar as eleições de 2018, pregou um pacto pela unidade nacional e disse que sua deposição seria um “inequívoco golpe”. Dilma se definiu como “honesta e inocente”, admitiu erros e afirmou não ser legítimo afastá-la pelo “conjunto da obra”.

 

“Não é legítimo, como querem os meus acusadores, afastar o chefe de Estado e de governo pelo “conjunto da obra” (...). Por isso, afirmamos que, se consumado o impeachment sem crime de responsabilidade, teríamos um golpe de Estado”, disse a petista. “O colégio eleitoral de 110 milhões de eleitores seria substituído, sem a devida sustentação constitucional, por um colégio eleitoral de 81 senadores. Seria um inequívoco golpe seguido de eleição indireta.”

 

Fonte: Estadão

 


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