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Sindicalistas farão atos em todo o país


15/08/2016

Está marcado para amanhã (16) o dia nacional de "mobilização e luta por emprego e garantia de direitos". Em oportunidade rara, os atos contarão com o apoio integral das centrais sindicais historicamente opostas, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical.

 

O objetivo dos atos será mostrar ao governo interino de Michel Temer (PMDB) que "não serão aceitas reformas nas leis trabalhistas que afetem diretamente o regime de Previdência e Seguridade Social; às relações de trabalho e o emprego". Além disto, as centrais condenam o que chamam de "tentativas de criminalizar os movimentos sociais", por parte do governo.

 

Este poderá ser o ensaio de uma grande greve geral, que vem sendo ventilada há dias por dirigentes da CUT. A proposta já conta com a adesão de outras centrais mais alinhadas ao campo da esquerda, mas vê reticências em grupos da UGT e da Força, que apoiou o impeachment de Dilma Rousseff.

 

Além da CUT e da Força, estarão envolvidas nos atos a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Sindical e Popular (CSP), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Intersindical e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

 

Na pauta dos manifestantes estarão também temas como ampliação da terceirização, considerada uma forma de "precarização" das atividades.

 

Por meio da página da CUT, na internet, o presidente nacional da central, Vagner Freitas, disse que este será um ato de aviso ao empresariado que defende pautas consideradas "contrárias aos interesses dos trabalhadores brasileiros".

 

"Vamos lutar para impedir o aumento da exploração e a retirada de direitos. A mobilização do dia 16 é um dos passos dessa resistência rumo a uma greve geral", afirmou Freitas.

 

Em reunião conjunta no fim de julho, CUT, Força, UGT, CTB, CSP e NCST, aprovaram documento com oito propostas para o governo federal. Entre elas figuram reduções na taxa de juros e na jornada de trabalho para 40 horas semanais, retomada dos investimentos em infraestrutura produtiva e no setor de energia.

 

Em São Paulo o ato acontecerá na Avenida Paulista, em frente ao prédio da Fiesp.

 

Fonte: DCI

 


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