04/08/2016
A União Geral dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (UGT-RJ), por meio das secretarias da Mulher e da Diversidade Humana, participou no último domingo, 31, da II Marcha das Mulheres Negras, na Orla de Copacabana.
Sob o tema “Contra o racismo e por nossas vidas”, a marcha reuniu mulheres de diversas organizações sociais que, a uma só voz, gritavam “mulher guerreira, é mulher preta, é mulher brasileira, é mulher de fé”, clamando, ainda, pelo fim da violação dos direitos humanos, do racismo, do preconceito e da intolerância religiosa.
Militante dos movimentos sociais e sindical, a secretária da Diversidade da UGT, Ana Cristina dos Santos, falou sobre as mais diversas formas e locais onde as mulheres são vitimadas pela violência. No dia 25 de julho – Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, ela lançou, nas ruas de Niterói, a 3ª edição da cartilha “Diversidade Humana – Promovendo a Inclusão no Ambiente de Trabalho”.
“A violência acontece em todos os lugares, em casa, na rua, no trabalho. Além de denunciar, sempre, é preciso instrumentalizar essas mulheres com informações sobre seus direitos e garantias. Esse é um dos objetivos da cartilha produzida pela UGT”, destaca ela, registrando a presença de um grupo de mulheres da UGT do estado do Espírito Santo prestigiaram a marcha.
Para a secretária adjunta da Mulher, Celina da Cruz Conceição, a manifestação representou mais uma oportunidade de dar maior visibilidade às lutas das mulheres, suas reivindicações. “Vivemos num país machista, onde a mulher tem conseguido se organizar, se fortalecer para superar tantos obstáculos. Ao participar da Marcha, sentimo-nos representadas, enquanto mulheres, e representante de uma grande massa de mulheres negras vitimadas pela violência, pelo preconceito, pelo desrespeito”, afirmou ela, comentando o valor e importância da discreta participação masculina na marcha.
Fonte: UGT Rio de Janeiro
UGT - União Geral dos Trabalhadores