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Com  493 participantes, o QUALIEDUC de Araranguá se revelou sucesso total tanto em número de inscritos quanto em níveis técnico e político dos temas tratados. 

A apresentação de teses sobre o que diz a lei, o que os políticos  discursam e a realidade na qual laboram os profissionais da educação foi objeto de acirrados debates, restando que, no nosso país, a educação só em tese é prioridade. 

Na prática inexiste uma política pública efetiva capaz de dar vazão as diretrizes do Plano Nacional de Educação, considerando-se que a preconizada educação de qualidade só pode ser implementada  por meio da valorização dos profissionais da educação, o que se dá pela formação continuada, pelo salário justo e atrativo, pela melhoria das condições de trabalho. Também ficou evidenciado pela plenária a miopia dos burocratas que elaboraram a lei 13.005/2014 (PNE) ao minimizar ditames para o abrangente e grandioso sistema privado de ensino.

Participaram do Encontro 12 entidades sindicais representativas de profissionais da educação e o Sindicato  dos Trabalhadores do Município de Araranguá, além da Confederação dos Trabalhadores em Educação e Cultura e da União Geral dos Trabalhadores, sendo que a plenária se dividiu entre profissionais da rede privada e da rede pública de ensino. 

Renomados expositores, debatedores e coordenadores expuseram suas teses sobre o tema central do evento, oferecendo excelentes condições para o desenvolvimento dos trabalhos em grupo, cujas conclusões aprovadas em plenário serão objeto da Carta de Araranguá, contendo  recomendações de ações ao movimento sindical.