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Com pouco mais de quatro meses de existência, a ATASP (Associação dos Taxistas de são Paulo) é a mais nova entidade filiada à UGT (União Geral dos Trabalhadores). Fundada no dia 31 de março deste ano, a entidade tem em sua diretoria parte da extinta comissão que lutou pela aprovação do projeto que tinha como objetivo principal extinguir as frotas de táxis a cidade. O presidente da associação, Edson Sena, diz que na atual conjuntura, os taxistas que pagam diárias, não têm condições de sobrevivência, como estudar e até mesmo dar uma vida digna para sua família. Quanto a opção pela UGT para filiar a ATASP, Sena diz que se trata de uma central sindical moderna e dinâmica. Lembrou que há meses vem recebendo integral apoio do presidente Ricardo Patah e de demais dirigentes, como Canindé Pegado(Secretário Geral) e Chiquinho Pereira (Secretário de Organização e Políticas Sindicais).

A ATASP, segundo Sena, foi criada justamente para defender os direitos de uma categoria até então excluída e que nunca teve alguém que lutasse por ela", disse o presidente, lembrando que um dos graves problemas da categoria, é a não abertura de novas inscrições de alvarás, ressaltando que a regra prevê um táxi para cada 300 pessoas, mas a mesma está defasada, sem entrar em detalhes de números estatísticos. Diante disso a ATASP solicitou junto à SMT (Secretaria Municipal dos Transportes) informações como o total de taxistas existentes em São Paulo, o número de alvarás de estacionamento. Pede ainda que informe quantos taxistas com alvarás tem em atividade no Município, o número de prepostos ou segundo motorista, número de alvarás (inativos recolhidos) que se encontram depositados no Departamento de Transporte Público, quantas empresas de frotas existem com o respectivo número de alvarás e a regulamentação das escolas que dão curso de formação de taxistas."