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Desemprego chega a 11,3% no segundo trimestre, o maior desde 2012


29/07/2016

O desemprego no país atingiu, em média, 11,3% no segundo trimestre de 2016. Essa é a maior taxa já registrada pela pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que começou a ser feita em 2012.

 

No período, o número de desempregados no Brasil subiu para 11,6 milhões de pessoas, que também é o maior já registrado pela pesquisa.

 

São 497 mil desempregados a mais do que no primeiro trimestre, crescimento de 4,5%. Em um ano, são 3,2 milhões de pessoas a mais sem emprego, um aumento de 38,7%.

 

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE. São pesquisadas 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. 

 

O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

 

O desemprego no trimestre ficou dentro da expectativa de analistas. Projeção de pesquisa da Reuters indicava que a taxa chegaria a 11,3%, o que de fato aconteceu.

 

Comparação com resultados anteriores

 

No segundo trimestre de 2016, a taxa de desemprego foi de 11,3%:

 

- no primeiro trimestre, havia sido de 10,9%;

- um ano antes (segundo trimestre de 2015), havia sido de 8,3%;

 

O número de desempregados chegou a 11,6 milhões:

 

- no primeiro trimestre, havia sido de 11,1 milhões;

- um ano antes (segundo trimestre de 2015), havia sido de 8,4 milhões;

 

Rendimento cai 1,5% no trimestre

 

O rendimento real (ajustado pela inflação) do trabalhador caiu para R$ 1.972 no segundo trimestre deste ano, chegando ao patamar mais baixo desde o trimestre entre novembro de 2012 e janeiro de 2013, quando foi de R$ 1.969.

 

Na comparação com o primeiro trimestre de 2016 (R$ 2.002), o rendimento teve queda de 1,5%. Em relação ao segundo trimestre do ano passado (R$ 2.058), caiu 4,2%. 

 

Outras pesquisas sobre emprego

 

O Ministério do Trabalho também divulga mensalmente dados sobre emprego, mas apenas com o número de trabalhadores com carteira assinada. Na última divulgação, ele indicou que o Brasil perdeu 531.765 postos com carteira no primeiro semestre.

 

O IBGE fazia outras duas pesquisas com dados de desemprego, mas vai manter apenas a Pnad Contínua mensal, que é nacional.

 

A PME (Pesquisa Mensal de Emprego) media a taxa mês a mês, com base em seis regiões metropolitanas: Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A última divulgação da PME foi em março, com dados de fevereiro.

 

 

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes) foi divulgada até fevereiro e, depois, encerrada.

 

Fonte: UOL

 


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