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Lucro do Bradesco cai 7,6% no segundo trimestre


28/07/2016

O Bradesco informou nesta quinta-feira (28) que teve queda de 7,6% no lucro contábil da empresa no segundo trimestre de 2016 na comparação com o mesmo período de 2015. O valor caiu de R$ 4,47 bilhões para R$ 4,13 bilhões. Já em relação ao primeiro trimestre, houve leve aumento, de 0,3%.

 

O lucro ajustado registrou queda no semestre. No primeiro semestre, o valor total foi de R$ 8,274 bilhões, uma queda de 5,7% em relação ao mesmo período de 2015, com impacto de "provisão para devedores duvidosos" e maiores despesas "de pessoal e administrativas", segundo o Bradesco.

 

Considerando apenas o segundo trimestre, o lucro líquido ajustado atingiu R$ 4,161 bilhões, aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior. Segundo o Bradesco, o resultado reflete "a redução da despesa com provisão para devedores duvidosos, devido ao impacto produzido pelo agravamento de rating de um caso específico de cliente corporativo, cujo efeito no 2º trimestre de 2016 foi de R$ 365 milhões e no 1º trimestre de 2016 foi de R$ 836 milhões". O banco também cita um aumento das receitas originadas da prestação de serviços e da margem financeira de "juros" e "não juros".

 

'Devedores duvidosos'

 

Segundo o Bradesco, "no primeiro semestre de 2016 a despesa de provisão para devedores duvidosos" totalizou R$ 10,4 bilhões, uma variação de 46,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

O banco apontou que o crescimento na provisão no semestre ocorreu "em boa parte pelo efeito do alinhamento do nível de provisionamento de determinadas operações com clientes corporativos, com destaque a um caso específico".

O Bradesco não identificou o caso específico no balanço, mas apontou que "o agravamento de rating afetou o 1º semestre" em R$ 1,2 bilhões, acrescentando que "esta operação está 100% provisionada".

 

O resultado também foi impactado pela elevação da inadimplência, "decorrente, principalmente, da intensificação da desaceleração da atividade econômica no período", segundo o Bradesco. No 2º trimestre de 2016, essa despesa teve redução de 7,8%, "devido, basicamente, ao menor impacto produzido pelo caso específico, citado anteriormente, cujo efeito, no 2º trimestre de 2016, foi de R$ 365 milhões e, no 1º trimestre de 2016, foi de R$ 836 milhões".

 

Fonte: G1

 


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