14/07/2016
Ronildo Almeida, presidente da União Geral dos Trabalhadores no Estado de Sergipe (UGT-SE) participou, juntamente com Marcos Sergio Duarte (Marquito), do Seminário da Federação Nacional dos Trabalhadores em Energia, Água e Meio Ambiente (Fenatema), que aconteceu entre os dias 06 e 08 de julho, em Natal, Rio Grande do Norte.
O encontro reuniu presidentes das centrais sindicais e de sindicatos filiados a Federação e teve como objetivo ampliar a discussão sobre o atual cenário político brasileiro, saber o posicionamento das entidades presentes e traçar plano de ação em defesa dos direitos trabalhistas e sociais que, por conta dos 50 Projetos de Lei que tramitam tanto na Câmara quanto no Senado, correm o risco de sofrer alterações em prejuízo da população.
“O objetivo do movimento sindical é a luta pela classe trabalhadora”, afirmou Ronildo, que fez uma retrospectiva do movimento sindical brasileiro, citando a crise no país e as ameaças que a classe trabalhadora vem sofrendo no congresso nacional.
Ronildo ressaltou que as negociações atuais estão apenas repondo inflação, mesmo assim, algumas nem reposição estão tendo e os projetos contra os direitos trabalhistas estão em andamento, o que demanda a necessária mobilização dos trabalhadores e do movimento sindical para impedir a aprovação dessas propostas.
O sindicalista esclareceu que a UGT se posiciona contra a reforma da previdência como está estabelecida e contra o PL 4330, que trada da terceirização, precarizando as relações trabalhistas e que a pretensão da central é que para o futuro, o movimento sindical seja mais uniforme, unido e organizado, para fazer frente às lutas necessárias para a defesa do trabalhador. “É necessária a preparação do movimento sindical, participando de discussões e reuniões, para aprendizado e fortalecimento do dirigente sindical”, diz Ronildo.
O presidente ugetista lembrou que a UGT é uma central plural e com diversas tendências políticas, mas é categoricamente contrária a qualquer tipo de reforma, como o que está sendo apresentado pelo governo federal, que permite a retirada de direitos e dificulta o acesso aos trabalhadores a benefícios previdenciários.
“A crise permite ao empresariado diminuir postos de trabalho, usando como justificativa os problemas políticos atuais e a crise econômica, sobrecarregando os trabalhadores que continuam nas empresas. O dirigente sindical não pode se acomodar, pois é preciso se preparar para enfrentar as dificuldades colocadas diante do movimento sindical”, conclui Ronildo.
Por Fábio Ramalho – imprensa UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores