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No país, 4 de cada 10 lares tentaram cadastro em programas sociais


06/07/2016

Pesquisa do IBGE mostra que quatro em cada dez domicílios do país tentaram em algum momento acessar o Cadastro Único dos Programas Sociais do governo federal, o caminho para receber benefícios como o Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida.

 

Segundo os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) de 2014, do IBGE, 27,8 milhões de domicílios do país (41,5% do total) tomaram alguma providência para ser incluindo no cadastro, como ir à agência se informar e levar documentos.

 

Desse total, 17 milhões de domicílios conseguiram efetivamente se cadastrar por atenderem os pré-requisitos mínimos do governo: renda domiciliar de até meio salário mínimo per capita; ou uma renda total de até três salários mínimos.

 

Conseguir acessar o cadastro não significa, porém, que todos esses lares estão recebendo benefícios, já que cada programa têm pré-requisitos próprios. O IBGE não perguntou durante a pesquisa realizada em 2014 se as residências estavam recebendo o benefício.

 

Desses 27 milhões de lares que procuraram se cadastrar para receber benefícios de programas sociais, 10,9 milhões estão localizados no Nordeste, maioria em termos absolutos e proporcionais. Isso representa 61,9% das residências da região.

 

Outros 9 milhões de domicílios estão na região Sudeste, segundo maior contingente em termos absolutos. Essas residências, porém, representam 31,3% do total da região, à frente apenas da região Sul (30,4%). No Norte, essa proporção é de 53,8%.

 

"Quanto mais gente mora no domicílio, maior a procura pelo cadastro para acessar os programas. Isso também vale para a renda. Quanto menor a renda domiciliar, maior tende a ser a procura", disse Alessandra Scalioni Brito, analista do IBGE.

 

Os domicílios que tentaram entrar no Cadastro Único tinham renda média de R$ 668 per capita. Já os lares que conseguiram se cadastrar tinham renda de R$ 538 per capita. O valor vale para o ano da pesquisa (2014), e não para o ano do cadastramento.

 

Em relação ao número de moradores, 74,5% dos domicílios que tentaram o cadastro tinha três ou mais pessoas, pela média nacional. Essa dado é maior na região Norte, onde 82,3% dos domicílios que tentaram se cadastrar tinham três ou mais pessoas.

 

Quase que a totalidade deles tinham televisão (26,9 milhões) e geladeira (26,8 milhões). Menos da metade, porém, tinha microcomputador (10,4 milhões) e menos ainda com acesso à internet (8,6 milhões). Neste último caso, representava 30% do total.

 

Além do registro no Cadastro Único, as famílias precisam atender a requisitos específicos para terem acesso aos programas sociais do governo.

 

No Bolsa Família, o domicílio precisa ter renda mensal de até R$ 85 por pessoa; ou de R$ 85,01 a R$ 170 por pessoa em lares que tenham gestantes, crianças e adolescentes (de recem-nascidos a 16 anos incompletos​); ou renda mensal de zero a R$ 170 por pessoa em lares que possuam adolescentes de 16 e 17 anos.​​

 

Além disso, as gestantes gestantes precisam comparecer às consultas de pré-natal seguindo calendário do Ministério da Saúde (MS). E é preciso garantir frequência mínima de 85% na escola para crianças e adolescentes.

 

No Minha Casa Minha Vida existem quatro faixas de renda, segundo informações do site do programa: até R$ 1.800 (faixa 1, com juros zero); até R$ 2.350 (faixa 1,5, com juros de 5%); até R$ 3.600 (faixa 2, com juros de 5,5% a 7%); e até R$ 6.500 (faixa 3, com juros de 8,16%).

 

Fonte: Folha de SP


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