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Patah visita vários Estados em defesa do Piso Salarial Nacional de 1.500 reais


23/06/2016

Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) iniciou uma ampla jornada de divulgação da campanha “Piso Salarial Nacional: 1500 reais Já!”. O líder ugetista está visitando os estados brasileiros para conversar com os sindicatos da base e mostrar quais são as perspectivas da central diante deste atual cenário político que o Brasil vive, assim como divulgar as ações que a entidade está promovendo para que o País retome o caminho do crescimento.

 

O sindicalista já esteve em Rio Branco, no Acre, onde participou do Fórum de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros do Acre, com apoio da Federação Nacional dos Engenheiros e da UGT-AC. Conversou com o Governador Tião Viana e com o prefeito Marcos Alexandre (da capital, Rio Branco), e participou de um encontro com estudantes e professores na Universidade Federal do Acre.

 

O presidente nacional da UGT também esteve no Recife, Pernambuco, na Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do Norte e do Nordeste (FECONESTE), para o lançamento regional da “Campanha Pelo Piso Salarial Nacional Já!”. Antes, porém, participou de uma encontro  no Sindicato dos Comerciários de Recife com mais de 80 sindicalistas dos sindicatos filiados a UGT-PE. Em todos esses encontrou o líder sindical manifestou sua preocupação com  como atual cenário político e econômico do País.  

 

Nesta quarta-feira (22), seu destino foi o Tocantins, onde participou de um encontro com o governador do Estado, Marcelo Miranda, e o coordenador da Funai Araguaia Tocantins, Eduardo Batalha Macêdo. A reunião, que contou com a presença do secretário nacional para Assuntos dos Povos Indígenas da UGT, Idawala Rosa Karajá, e outros dirigentes da entidade no Estado foi para apresentar um projeto de desenvolvimento sustentável voltado para a população indígena das tribos Karajá e Javaé, da Ilha do Bananal.

 

Em seguida, o presidente ugetista se encontrou com líderes sindicais do estado e falou sobre a situação política que o Brasil está vivendo. Expressou extrema preocupação com o enfraquecimento da bancada trabalhista no Congresso Nacional e ressaltou que a forma mais selvagem e aniquiladora do capitalismo não para nunca e, diariamente, seus fieis escudeiros buscam, a todo custo, saciar sua fome voraz por dinheiro e poder tentando tirar direitos sociais ou trabalhistas adquiridos pela população depois de muitos anos de luta. “Quando você pensa que venceu uma batalha, vem outra. Este é um ciclo permanente que só terá fim no dia que os parlamentares, que se dizem representantes do povo, resolverem realmente legislar em favor da sociedade e não em causa própria”.

 

Patah apresentou dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que identificou 55 projetos tramitando na Câmara dos Deputados e no Senado Federal que, se aprovados, modificam as leis trabalhistas, os direitos das crianças e dos adolescentes e os avanços nos direitos das mulheres. “O que está em jogo é a velha luta entre a elite conservadora e a classe trabalhadora. Contudo, dessa vez estão atacando mais firmemente as garantias sociais que viraram lei com a promulgação da Constituição de 88”.

 

“O Projeto de Lei (PL) 4330/04, que atualmente tramita no Senado como Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/15 e tem como finalidade acabar, literalmente, com toda e qualquer forma de relação trabalhista é uma afronta a tudo o que foi conquistado pela sociedade e que está assegurado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Como central, entendemos que o trabalho terceirizado precisa ser regulamentado e não estendido a todos os setores trabalhistas da forma que está sendo proposta por esse projeto”, diz Patah.

 

Segundo o presidente ugetista, outra sugestão danosa para a população e que esta sendo discutida é a reforma previdenciária, que tem como objetivo prejudicar as camadas mais pobres da sociedade e, principalmente, as mulheres. “Implantar a idade mínima para aposentadoria é prejudicial para toda a sociedade, mas em especial para a parcela mais pobre, pois são esses indivíduos que entram mais cedo no mercado de trabalho e cogitar igualar o tempo de contribuição entre homens e mulheres é aumentar a atual diferença de gêneros, já que elas ainda sofrem com assédios sexual e moral, exercem duplas ou triplas jornadas de trabalho e ainda recebem um salário menor do que seus colegas de trabalho”.

 

Desta forma, Ricardo ressaltou que é fundamental que nessas próximas eleições, cada vez mais pessoas comprometidas com a classe trabalhadora estejam participando do pleito eleitoral para fortalecer os anseios ugetistas pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária. “A UGT luta pela classe trabalhadora seja no âmbito laboral ou sociais, buscando ampliação de direitos e melhoria salarial, mas também buscando a melhoria da qualidade de vida da população por meio de avanços nos sistemas de saúde, educação, transporte público, inclusão social, lazer, moradia entre outros”.

 

Ricardo Patah estará nos próximos dias 06 e 07 de julho em Curitiba, Paraná, para mais uma etapa da divulgação nacional desta campanha que tem como objetivo melhorar a distribuição de renda e aumentar o poder aquisitivo da população, o que promove aquecimento do mercado interno e gera empregos no país.


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