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O Sindicato dos Guincheiros Removedores de Veículos do Estado de São Paulo, entidade filiada à União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou, nesta terça-feira (14), uma grande paralisação na empresa EPT – Engenharia e Pesquisas Tecnológicas, que realiza serviços para o DER (Departamento de Estrada de Rodagem) e para o governo do Estado.

A manifestação dos trabalhadores aconteceu simultaneamente em Bauru, Botucatu, Jaú e Pirajuí, tendo como motivação atrasos nos salários. “Para nós, que somos trabalhadores, o atraso salarial é a pior de todas as maldades que podem ser feitas, pois nossos filhos têm fome e não podem esperar, as nossas contas não param de chegar e nossos credores não querem saber os porquês que nossos compromissos não foram quitados, é uma situação complicada, mas nós do Singuesp estamos atentos e atuantes para que os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da nossa categoria sejam preservados,” diz Francisco José Pereira da Silva (Chicão), presidente do Singuesp e secretário executivo da UGT.

Assim que a paralisação foi encerrada, representantes da EPT se comprometeram com o pagamento de salários atrasados, o sindicato conferiu os pagamentos e encerrou as manifestações.

Segundo Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, é inadmissível que uma empresa que presta serviços para o governo do estado e que, de forma direta, tem uma função tão primordial para o bom funcionamento do fluxo de automóveis nas principais rodovias paulistas possa atrasar salário de seus funcionários.

Por Fábio Ramalho – imprensa UGT